As mortes foram causadas por bombas e ataques aéreos da Coalizão Internacional, que atua sem a permissão do governo sírio, violando a soberania de seu território.
Os ataques deixaram ainda centenas de civis feridos, segundo o OSDH, muitos dos quais com gravidade, tendo que ser amputados e tornando-se fisicamente deficientes, além de destruição de propriedades públicas e privadas.
De acordo com o relatório, 1.961 civis sírios foram mortos pelas forças de agressão ocidentais, incluindo 441 menores de 18 anos e 336 mulheres. Também foram assassinados 154 familiares de membros do Estado Islâmico, dos quais 68 eram crianças menores de 16 anos, 57 mulheres e 29 homens.
A Coalizão Internacional matou ainda 140 militares e milicianos do regime sírio e 6.649 terroristas do Estado Islâmico teriam sido abatidos.
No último mês, entre 23 de junho e 23 de julho, foram assassinadas 476 pessoas pelas forças de intervenção lideradas pelos EUA, sendo 162 civis (incluindo 53 crianças e 60 mulheres).
O Observatório condenou o massacre de civis pela coalizão liderada pelos EUA e pediu a punição “daqueles que têm assassinado e ajudado a assassinar [civis]” e que sejam levados a julgamento.
O OSDH é uma ONG sediada em Londres, se opõe ao governo do presidente sírio Bashar al-Assad e é acusada por alguns de receber financiamento do Ocidente.