O relatório, inicialmente pedido por David Cameron em janeiro do passado ano, devia estar terminado já há seis meses.
A preparaçom do relatório iniciou-se quando Theresa May era ministra do Interior. Tinha-se a intençom de examinar as origens e o alcance do financiamento dos grupos terroristas no Reino Unido e seguir o fluxo do financiamento internacional.
No mês passado, umha fonte próxima ao assunto revelou a The Guardian que o relatório nunca ia ser publicado, já que o seu conteúdo era “muito sensível”.
Desde que chegou ao poder em julho do ano passado, May tem estreitou relaçons com o Reino da Arábia Saudita, um dos principais compradores de armas británicas.
Vários ministros británicos inclusive viajaram à Arábia Saudita para cultivar relaçons de negócios, enquanto o Reino Unido procura com nervosismo novos sócios comerciais após o Brexit.
Uma parlamentar británica, Caroline Lucas, qualificou o atraso na publicaçom do relatório de “surpreendente” e declarou a The Guardian: “Para derrotar o terrorismo é vital que os políticos tenham umha visom completa dos factos, embora isso seja problemático para o governo”.
Vários políticos británicos condenárom o atraso na publicaçom do relatório. O líder laborista, Jeremy Corbyn, criticou a primeira-ministra por nom citar em primeiro lugar a Arábia Saudita quando fala dos patrocinadores do terrorismo e pediu o fim da venda de armas británicas a esse país.