A greve desta terça-feira durará 24 horas e afetará os serviços de transporte, energia e saúde. De acordo com pesquisas de opinião divulgadas na segunda-feira (11), metade dos franceses considera a paralisação "justificável". Mesmo com a oposição, Macron anunciou que não desistirá do projeto.
"Estou determinado e não cederei. Nem aos preguiçosos, nem aos cínicos, nem aos extremistas", disse.
O texto apresentado por Macron prevê medidas que facilitam as demissões, estabelecem um teto para indenizações e dão maior flexibilidade às contratações. Também há a possibilidade de sobrepor as negociações individuais aos acordos coletivos para empresas com até 50 funcionários.
Outra greve geral já tem data marcada para o dia 21 de setembro. Às vésperas de Macron apresentar a reforma trabalhista, chamada de "Loi Travail" (Lei do Trabalho, em francês) ao Conselho de Ministros.