Apesar de que CCOO e UGT acabárom por se desvincular da convocatória dos sindicatos minoritários, a êxito foi total, com mobilizaçons por toda a geografia catalá, estradas cortadas, comércio fechado e administraçom parada, durante toda a jornada.
Entre acusaçons de “greve nazi” por parte do Governo espanhol e manipulaçons descaradas da realidade por parte de todos os meios de comunicaçom do sistema, só a TV3 ofereceu informaçom permanente e contrastada, com emissom ao vivo de ruas e praças cheias de multitudinárias de concentraçons.
No momento de redigirmos esta crónica, algumhas concentraçons continuam, principalmente na capital catalá.
Como novidade da jornada, destacou a adesom de grupos de pessoas com bandeiras de Espanha que, apesar da sua identificaçom nacional, condenárom igualmente a repressom do seu Estado. Outro setor crescente muda rapidamente a sua forma de avaliar o conflito e afirma ter-se convertido em independentista nos últimos dias vendo o comportamento das forças repressivas e do Estado espanhol.
Condenas internacionais e discurso duro do Estado espanhol
Nas últimas horas, diferentes instituiçons internacionais reclamárom respeito aos direitos civis e políticos por parte do Estado espanhol, assi como o fim da violência estatal contra o povo catalám. A ONU, a delegaçom internacional de observadores e boa parte da imprensa internacional insistiu em reclamar umha retificaçom espanhola.
Entretanto, o executivo de Rajoi nom abranda o discurso e diferentes ministros continuam a provocar e ameaçar o povo catalám e as suas autoridades. A esse coro somou-se às 21 horas desta terça-feira o chefe do Estado, Felipe de Bourbon, que dirigiu um discurso extraordinário “a todos os espanhóis”.
Com um discurso duro, interpelando a minoria espanholista da Catalunha, transmitiu-lhes que terám o apoio do aparelho de poder espanhol e lançou graves acusaçons contra o governo legítimo, por cumprir o mandato maioritário do povo e do Parlamento catalám. Reproduzindo as teses do PP, o monarca espanhol incrementou a pressom do Estado sobre o povo catalám, que continua nas ruas, com atitude tam pacífica como firme em defesa dos seus direitos coletivos.
As desta terça-feira dia 3 de outubro fôrom as maiores manifestaçons e concentraçons em numerosas vilas e cidades da Catalunha. Umha das mensagens generalizadas foi a da “Imprensa espanhola, manipuladora”, em referência à incrível deformaçom e censura que carateriza as supostas “informaçons” dos meios do regime espanhol.
Na capital, a sede da Polícia espanhola tivo às suas portas umha grande concentraçom desde a manhá até a noite pola saída das forças repressivas da Catalunha. À tardinha, houvo umha pequena manifestaçom pró-espanhola no centro da cidade.
Entre ameaças de incremento repressivo do Estado espanhol, todo indica que a mobilizaçom do povo catalám vai continuar, para defender o resultado do referendo, favorável à independência imediata. Esperam-se os próximos passos do Parlamento catalám em cumprimento da Lei de Transitoriedade, que o Reino de Espanha se nega a reconhecer.