Os Estados Unidos só tenta criar uma justificativa para manter suas tropas, ilegalmente despregadas em regiões do país levantino, onde o EI e outras formações armadas extremistas se mantêm ativas.
Só se pudesse falar de alguma concentração de agrupamentos terroristas, precisamente, no território sírio baixo controle norte-americano, declarou o porta-voz oficial do Mindef, tenente-geral Igor Konashenkov.
A vitória sobre o EI pôde ser possível graças à cooperação da aviação e forças de Rússia em Síria desde mediados de setembro de 2015, sublinhou o porta-voz.
Enquanto o EI e outras formações extremistas campearam pelo seu respeito em Iraque e depois passaram a Síria, o Pentágono nada fez para impedi-lo, recordou Konashenkov.
Ademais, os Estados Unidos viola a soberania do território sírio ao estabelecer ali bases militares. Será melhor prestar atenção à luta contra o EI, em lugar de ocupar-se mais de criar essas instalações militares, considerou o general russo.
O Mindef expressou sua disposição para, se fosse necessário, cooperar com a coalizão ocidental, dirigida por Washington, com o fim de destruir as unidades do EI em Iraque ocidental, para o qual esta disposta a pactuar acordos nesse sentido.
A televisão russa referiu-se a um anúncio do presidente Vladimir Putin sobre uma derrota total do Estado Islâmico em Síria, depois que nos últimos dias a aviação estratégica russa bombardeou os remanentes dessa formação extremista na província de Deir-Ezzor.
Rússia denunciou em seu momento como o contingente militar estadunidense de uns dois mil uniformados e a aviação de combate do país protegeram a retirada de grupos extremistas, incluído o EI, a zonas sob controle de Washington em Síria.
O Estado Maior das forças armadas russas denunciou, ademais, como especialistas norte-americanos recrutaram a civis num campo de refugiados de Deir-Ezzor para prepará-los e os integrar depois a formações extremistas na nação síria.