Através do diário oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Rodong Sinmun, fustigou que figuras de alta patente da Casa Branca e os departamentos de Estado e Defesa estadunidenses insistem em manter essa política.
Acrescentou que Japão e outros aliados de Washington também se obstinam em manter as sanções anti-coreanas e argumenta que a atual situação da península da Coreia é uma prova de sua efetividade.
De acordo com um comentário publicado em Rodong Sinmun, o bom clima da península não é um efeito das sanções dos Estados Unidos e seus sócios, mas foi preparada pelas iniciativas e esforços da República Popular Democrática da Coreia.
A escalada da pressão desse país tornou mais forte o povo coreano e 'põe em risco mais grave o destino do mesmo império americano', ressaltou.
Ainda que os Estados Unidos e seus seguidores mobilizem todos os meios e métodos para impor as sanções mais duras, isso não passa de uma ação agonizante para se libertar do pavor da derrota trágica, reiterou.
O contexto de distensão que vive a região, e que aponta para um cenário de diálogos em busca da paz, tem como ponto inicial o anúncio de Kim Jon-un no início deste ano.
Durante o discurso de Ano Novo, o presidente da RPDC expressou sua disposição para mandar uma delegação de seu país aos Jogos Olímpicos de Inverno.
Depois do anúncio, altos funcionários das duas Coreias dialogaram em 9, 15 e 17 de janeiro em Panmunjom, onde chegaram a vários acordos avalizados pelo COI e concretizados no evento esportivo.
Nos recém concluídos Jogos Olímpicos de Inverno, o líder da RPDC convidou através de uma carta a Moon Jae-in a visitar seu país o mais rápido possível, e incluiu a vontade de melhorar as relações Norte-Sul.
A aproximação entre ambos lados da península da Coreia implicou também à reativação de um canal de comunicação, interrompido em 2016.
Além disso, marcaram analisar em futuros encontros outros temas de interesse bilateral, como a reunificação das famílias separadas pela guerra na década de 1950 e a questão militar.
A reunião dos chefes de Estado tem no centro a desnuclearização da península da Coreia.
Também é provável uma reunião em maio do presidente da Coreia Democrática e seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, e na qual poderia participar também Moon Jae-in.
A RPDC desenvolve um programa militar nuclear que considera defensivo e dissuasivo ante as ameaças dos Estados Unidos e seus aliados que lhe impedem de levar adiante o desenvolvimento do povo da Coreia Democrática.