A “reconciliaçom” dos aliados tradicionais europeus com o governo ianque, presidido polo ultra Donald Trump, foi encenada num ataque com mísseis anunciado polo chefom ianque e aplaudido pola chamada “comunidade internacional” cúmplice da destruiçom da regiom do Oriente Médio nas últimas duas décadas.
Desta vez, o ataque aéreo contra território sírio foi respondido com a defesa antiaérea do país, sendo intercetados 71 dos 103 mísseis de cruzeiro e bombas de fragmentaçom guiadas lançadas pola aviaçom imperialista. B-1B, F-15, F-16 e Tornado británicos terám participado no ataque.
Na versom dos media pró-ianques, o ataque teria sido lançado contra instalaçons do chamado “programa de armas químicas de Assad", na capital da Síria. Na verdade, tal suposto vai contra a evidência de que nem há provas de tal programa, nem racionalidade num ataque químico do governo sírio contra grupos de jihadistas que estám derrotados na prática totalidade do país.
Para além da intervençom direta dos EUA, RU e França, também a Alemanha declarou ter sido "necessário" o ataque ilegal contra a Síria.
Rússia anuncia que "haverá conseqüências"
O apoio militar russo terá sido determinante para a efetividade das defesas sírias, que nom evitárom o impacto de umha parte dos mísseis. O Governo russo já anunciou que poderá fornecer novos equipamentos de defesa ao Governo sírio para enfrentar eventuais agressons ilegais como a desta sexta-feira dia 13 de abril.
O embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov, considerou o ataque umha ameaça contra a Rússia, garantindo que nom ficará sem conseqüências. Vladímir Putin pediu umha reuniom urgente do Conselho de Segurança da ONU.
Destaca o facto de o ataque ter sido lançado, com total impunidade, no dia antes ao início da investigaçom da ONU sobre o suposto e nom provado ataque químico atribuído polo aparelho mediático pró-imperialista ao Governo legítimo sírio.
Damasco e Moscovo negam o tal ataque químico, que ocultará os verdadeiros motivos da agressom militar desta sexta-feira: o fortalecimento da institucionalidade laica e anti-imperialista presidida por Al Assad, com apoio russo, contra as forças terroristas islamistas financiadas e coordenadas polo imperialismo (EUA, Israel, França, Reino Unido e Turquia, entre outros).
Desse ponto de vista, o ataque de onte mostra a impotência das forças pró-ianques, que apostam no caos controlado e no assédio progressivo nom só contra o país que, se caísse, situaria o imperialismo às portas da Rússia, mas também contra a principal potência da regiom nom submetida às diretrizes dos EUA: a República Islámica do Irám.