Os servidores públicos diplomáticos, que de acordo com a RT seriam responsáveis pola política exterior de Washington, explicárom no memorando interno que umha mudança de governo na Síria pola via da açom militar seria a única forma de derrotar o grupo terrorista autoproclamado Estado Islámico ou Daesh.
A agência noticiosa dos Estados Unidos, AP, confirmou o documento e assinalou que os assinantes do mesmo som 50 servidores públicos do Departamento de Estado que tenhem categorias dentre médio a alto nível.
“O raciocínio moral para implementar medidas que terminem com as mortes e o sofrimento da Síria após cinco anos de umha brutal guerra é evidente e inquestionável”, afirmou o diário nova-iorquino New York Times, citando o documento do Departamento de Estado. “A situaçom na Síria continuará a apresentar graves, se nom desastrosos, desafios humanitários, diplomáticos e de terrorismo”.
No documento, supostamente expressa a frustraçom pola ineficácia dos Estados Unidos para intervir numha guerra civil que Washington mesmo foi acusado de provocar e financiar, e que já provocou cerca de meio milhom de mortes, contribuindo para umha crise mundial de refugiados.
Recentemente, um servidor público muito próximo do presidente sírio Bashar al-Assad declarou que se os Estados Unidos e os seus aliados realmente estivessem comprometidos em luitar contra o terrorismo, Palmira nunca teria caído em maos do Daesh.
A carta também fala, segundo o NYT, que a política dos Estados Unidos foi “abafada pola violência persistente na Síria”.
No documento, agregou o NYT, os assinantes demandam o uso “pontual de armamento militar aéreo e sobre a terra, o que facilitará um maior impulso focado e endurecido do processo diplomático que lidera os Estados Unidos”, relativamente ao conflito sírio.
Por sua vez, o Wall Street Journal informou que através do documento se pedem “ataques aéreos” diretamente contra o governo sírio, umha vez que o acordo de cessar fogo assinado em fevereiro fracassou.
A carta vai ao encontro das repetidas declaraçons de John Kerry, que já sugeriu a possibilidade de umha intervençom norte-americana “mais robusta” na Síria.
O presidente Barack Obama pediu em várias ocasiões e abertamente uma mudança de governo na Síria.
Quanto à carta, Kerry primeiro tinha dito que nom sabia nada, e depois confirmou a existência e descreveu-na como um documento “importante”, mostrando o seu “respeito”. Acrescentou que “quando regressar a Washington, farei o possível para me reunir com essas pessoas”, segundo declarou a Reuters na Dinamarca.