O exército turco afirma que matou pelo menos 25 "terroristas", alegando que está tomando todas as medidas necessárias para proteger a segurança dos civis. No entanto, há informações de que a maioria dos mortos serão curdos e não jihadistas do Daesh,. A administração Obama vê agora seus soldados presos entre dois fogos, ainda que os dois lados em conflito sejam aliados dos Estados Unidos. As forças especiais americanas continuam a cooperar com as Unidades de Proteção Popular (YPG), que no início deste mês ajudaram a derrubar o Daesh do enclave estratégico da Manbij, ficando menos de 20 milhas dos alvos de ataques aéreos de sábado (27).
As forças especiais norte-americanas também estão em contato com os seus homólogos turcos, dependendo do abastecimento de retaguarda, informam as fontes do Wall Street Journal. Com mais uma potência militar operando na Síria, lutando por seus próprios interesses em primeiro lugar e luta contra o terrorismo em segundo lugar, a questão agora é saber se esse delicado equilíbrio criado pela administração norte-americana pode ser mantido ou se a confusão no terreno acabará em tragédia à escala regional.