A pugna polo controlo do acesso ao Mar Vermelho e do Corno de África levou a guerra total ao Iémen, onde se calcula que mais de 6 mil pessoas terám morrido em 17 meses, a grande maioria civis.
Neste mesmo domingo, mais de 30 pessoas morrêrom durante o ataque aéreo a umha fábrica de açúcar na cidade de Al Hodeidah, onde outras infraestruturas tenhem sido duramente atacadas nas últimas semanas, como vemos na ponte destruída da imagem.
Provavelmente nengum meio ocidental informe desses ataques, enquanto o pedido da ONU para umha investigaçom internacional independente sobre a guerra, realizado no dia 25, espera resposta nos escritórios de Genebra.
Os cálculos de vítimas até 23 de agosto estimam 3.799 civis mortos e outros 6.711 feridos nos ataques sauditas e do exército mercenário imperialista que lidera. O documento da ONU afirma que nom menos de 620 crianças morrêrom e 758 ficárom mutiladas desde julho de 2015.
A escusa oficial da intervençom imperialista saudita é deter a guerrilha xiita huthi, aliada ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que retomaram a capital do país após sucessivos conflitos civis em que nom faltou a intervençom direta ou indireta ianque e saudita.
Como pano de fundo, a tentativa de evitar que a China aprofundasse o seu relacionamento incipiente com o Iémen, obrigando o regime presidido por Saleh primeiro e por Abd Rabbo Mansur Hadi depois a retornar à órbita de EUA e Arábia Saudita, evitando também o fortalecimento de um país potencialmente aliado do Irám, objetivo final das guerras que desangram o Oriente Médio por causa de ser o segundo produtor mundial de petróleo e gás e inimigo declarado da Arábia Saudita.
Contra as diretrizes seguidas polos media ocidentais ao serviço do imperialismo, do Diário Liberdade tentamos oferecer a informaçom e análises para a compreensom e denúncia da estratégia criminosa do imperialismo no Iémen e restantes países da regiom.