Os dados são do Observatório Sírio para os Direitos Humanos. O governo da Síria e a Rússia afirmaram pouco depois dos bombardeios que ao menos 62 militares haviam morrido e mais de 100 ficaram feridos.
O governo sírio e o ministério de relações exteriores russo denunciaram o ataque, que violou o espaço aéreo sírio e o cessar-fogo iniciado na última segunda-feira (12) e evidenciou o apoio imperialista ao Estado Islâmico, apesar da desculpa estadunidense de que pretendia atacar os terroristas e não as forças do governo sírio.
“Depois dos ataques de hoje contra o Exército sírio, chegamos a uma terrível conclusão para o mundo: a Casa Branca defende o Estado Islâmico”, declarou à mídia russa Maria Zakharova, porta-voz das relações exteriores da Rússia. O Exército sírio combatia em Deir Ezzor as forças terroristas, e o ataque dos EUA permitiu que o Estado Islâmico ganhasse importantes posições.
O Comando Geral da Síria também denunciou que tais ataques são “uma evidência conclusiva de que os EUA e seus aliados apoiam o Estado Islâmico e outros grupos terroristas”, informa a agência SANA.
As forças armadas russas enfatizaram que continuarão lutando contra o Estado Islâmico em Deir Ezzor para ajudar as tropas governamentais sírias.
As autoridades sírias comunicaram as Nações Unidas, exigindo que esta condene os ataques dos Estados Unidos. A Rússia já anunciou que convocará uma reunião de emergência do Conselho de Segurança.