Uma das formas que encontraram para combater a ascensão fascista e mostrar que existe resistência contra a extrema-direita é o armamento de seus integrantes.
Armed left wing communists in Texas. Great job liberals, you've created idiots who think everyone is a racist and they have AR-15's. pic.twitter.com/dnF2XJsWS1
— Raazoul (@Raazoul) 20 de novembro de 2016
Em um recente protesto racista de supremacistas brancos realizado no último sábado (19) em Austin, eles compareceram portando fuzis – uma vez que nos EUA o porte de armas é legal – e ostentando símbolos comunistas, para mostrar que não se intimidam com as ameaças fascistas.
O foco do grupo tem sido enfrentar as tentativas de organizações fascistas criarem raízes na cidade. Vem organizando uma frente antifascista com outros coletivos de diversas tendências, mas especialmente formada por comunistas. A primeira ação da frente foi justamente o comparecimento no ato “White Lives Matter”, organizado pelos fascistas, para mostrar que há resistência.
O contraprotesto, segundo a Red Guards, foi um sucesso, pois levou mais gente do que o protesto fascista, cercaram a manifestação de todos os lados e abafaram seus gritos racistas.
A organização maoísta vem pedindo a mobilização das forças antifascistas daquela região para enfrentar o perigo fascista.
Em um documento recente, explica as contradições e a ascensão do fascismo em meio à crise capitalista e a necessidade de união das forças progressistas para frear a extrema-direita.
“O fascismo é a forma mais reacionária, mais mortal e mais viciosa do imperialismo – é o terror escancarado sem mais nenhuma democracia ilusória. Ideologicamente ele encarna a busca por uma ditadura terrorista aberta da burguesia imperialista”, afirma o texto.