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Diário Liberdade
Segunda, 28 Novembro 2016 22:57 Última modificação em Terça, 06 Dezembro 2016 10:47

"Imperialismo, fase superior do capitalismo": Um livro de Lenine que fala de hoje… e de amanhã Destaque

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País: Rússia / Batalha de ideias / Fonte: O Diário

[Georges Gastaud] Escrito em 1916, há cerca de cem anos, o estudo magistral de Lenine intitulado O Imperialismo, estado superior do capitalismo, continua de uma actualidade extraordinária.

O imperialismo tornou-se tão reaccionário, não só no plano militar, como nos planos económico, político, ambiental, cultural que é incompatível a médio, ou mesmo a curto prazo, com a sobrevivência da civilização, e até com a sobrevivência da humanidade.

1. Ver claro os carteis hiper-imperialistas

Ao relê-lo ficamos siderados pela visão superior do autor que, unindo a teoria à prática, levaria em breve ao sucesso a primeira Revolução proletária da história à escala de um grande país. Nesta brochura surgida em plena guerra mundial, Lenine não se contenta em refutar as concepções ditas «hiper-imperialistas» caras aos tenores da Segunda Internacional (os Kautsky e outros Hilferding vaticinavam sem rir a extinção próxima das guerras imperialistas... enquanto os operários socialistas, russos, alemães, ingleses, se matavam nas trincheiras ao apelo dos respectivos partidos!). Esses teóricos falhados mascaravam assim nos seus «discursos sapientíssimos» as contradições explosivas inerentes às quais o estado monopolista do modo de produção capitalista tinha chegado desde o fim do século 19. Lenine provou o inverso: o capitalismo moderno não marcha para a ultrapassagem espontânea das suas contradições pela colocação de um dos vários Estados capitalistas mundiais ou continentais que sem cessar de explorar os trabalhadores, se tornava pelo menos em factor de paz e equilíbrio geopolítico. Pelo contrário, afirma Lenine, as contradições inter-imperialistas só podem agudizar-se: nesse ponto, Lenine concordava com Jean Jaurés quando este último, assassinado dois anos mais tarde por um partidário da guerra imperialista, declarou que «o capitalismo traz em si a guerra como a nuvem de tempestade traz o raio».

Com efeito, os acordos do género «hiper-imperialista» pelos quais os Estados capitalistas podem transitoriamente associar-se só podem ser muito instáveis. O capitalismo é efectivamente marcado por um desenvolvimento desigual, profundamente dissonante e desequilibrado, pretensos «Estados associados»; pela sua natureza exploradora, estes não podem ter como fim a paz e a cooperação internacional mas apenas a predação no interior e no exterior das suas próprias fronteiras; agravamento da exploração dos trabalhadores pelas burguesias coligadas de países diversos, pilhagem dos Estados mais fracos pelos Estados mais fortes (ingénuos partidários da «Europa social», não vos lembra nada?), ameaças militares, ingerência e invasão (bem entendido claro está em nome da «civilização») contra os Estados que não fazem parte do cartel...

Pois o fim incessante desses acordos inter-estados transitórios entre máfias capitalistas é a partilha incessante do mundo no quadro da caça ao lucro máximo, da exportação dos capitais e da extorsão colonial (que se tornou hoje, essencialmente, neocolonial) do surplus arrancado aos trabalhadores do «Oriente» sobre-explorados hoje, do Sul e do Leste, enquanto as forças produtivas dos países dominadores são desmanteladas e/ou desviadas para o «parasitismo económico». Passando assim tanto por tais carteis «hiper-imperialistas» como pelas fases de confrontação inter-estados directa, o objectivo de classe dos oligarcas imperialistas é sempre aumentar a rentabilidade dos investimentos capitalistas e também o beneficio secundário não negligenciável para as burguesias dominantes terem meios de «comprar» e «corromper» as camadas superiores do salário, «institucionalizá-las» como diríamos hoje. Em particular, o sobrelucro imperialista arrancado aos trabalhadores dos países dominados serve para comprar (muitas vezes de maneira indirecta...) uma parte dos dirigentes sindicais e dos eleitos «socialistas» dos países dominantes. Assim, a oligarquia e o Estado imperialista que a serve asseguram-se de neutralizar o movimento operário organizado: uma parte do «tributo» imperialista é assim prevalente pelos capitalistas sobre o seu saque neocolonial serve para «irrigar» de mil maneiras o que Lenine chama sarcasticamente os «tenentes trabalhadores da classe capitalista», o mesmo acontecendo mais do que nunca nos nossos dias, tal é a base material, «social-imperialista» (ou seja «socialista em palavras, imperialista na pratica») e contra-revolucionaria de uma social democracia que passa normalmente do vermelho ao amarelo passando pelo rosa vivo: é hoje a grande tentação de muitos dos «cães de Berger» do capital que se ajoelham perante os pormenores do MEDEF e da CES pró-Maastricht.

Consequentemente, Lenine mostra que a luta anti-imperialista coincide com a luta anti-oportunista e anti-revisionista já que essa gangrena do movimento proletário se ancorava nas prebendas imperialistas aceites em certos estados-maiores cuja missão pouco e pseudo-«internacionalista» é de paralisar as organizações operárias mantendo os carteis imperialistas apresentados como potencialmente «sociais, democráticos e pacíficos».

II Desmascarar a palavra de ordem dos Estados unidos «socialistas» da Europa

Não nos admiramos que nestas condições, Lenine tenha visto na mesma época o significado de classe real dos «Estados Unidos da Europa», ou da sua variante trotskista, os Estados Unidos «socialistas» da Europa. Tratando-se dessa palavra de ordem, no verdadeiro sentido de hiper-imperialista, Lenine afirmava então que era tanto inútil como de uso duplo com a ideia da revolução socialista (do entendimento entre os países já tornados socialistas ou em transição para o socialismo), seja utopicamente (a paz, ou seja o acordo cordial durável e impossível entre países capitalistas, cada um procura necessariamente devorar o outro), seja francamente reaccionário pois voltado contra o conjunto das classes trabalhadoras e também contra as nações mais fracas. Na mesma época Lenine, polémico de resto contra Rosa Luxemburg - que na realidade se situa do mesmo lado que os bolcheviques russos no ataque aos tenentes da guerra imperialista a decorrer, mas que recusava o direito das nações (nomeadamente da sua Polónia natal) a dispor de si mesmas: pelo contrário, na época imperialista onde o desenvolvimento dos países é cada vez mais desigual e selvagem, é necessário defender o direito das nações a formar o seu próprio Estado, a falar a sua própria língua (ou seja separar-se da Rússia dos sovietes para formar a sua própria República, sair para se federar depois da Rússia vermelha no quadro de uma Federação soviética...) Embora seja necessário alargar a palavra de ordem de Marx/Engels «Proletários de todos os países uni-vos» associando a revolução socialista à luta para a emancipação nacional dos povos dependentes: «Proletários de todos os países, povos oprimidos do mundo uni-vos» tornar-se-ia a palavra de ordem da internacional comunista nascente (o Komintern», para retomar o acrónimo russo).

É preciso ser cego até ao limite, como acontece hoje, não apenas aos sociais-democratas do PS europeu, mas aos dirigentes «eurocomunistas» à Pierre Laurent (presidente do Partido da Esquerda Europeia), da Confederação Europeia dos Sindicatos, os partidos euro-trotskistas (Luta operária e o NPA principalmente) e até alguns pseudo-«ML» que confundem nacionalismo e soberania nacional, para não ver que as previsões de Lenine, total e sinistramente, se concretizaram: consequentemente a subordinação ao principio, senão às modalidades da «construção» europeia só poderiam levar à vassalização total do movimento operário pela grande burguesia «europeia». Já a pretensa «Sociedade das Nações» posterior à Primeira Guerra Mundial não fez mais que organizar a repartição do mundo entre Estados imperialistas vencedores (cf. Acordos Skyes-Picot que explodem hoje no rosto dos habitantes do Próximo Oriente), mas também ela implodiu quando a corda ficou novamente tensa entre o imperialismo alemão e o bloco anglo-americano. Quanto à «construção» europeia concebida inicialmente por Monnet e Schumann como uma rampa anti-soviética arrimada à NATO (esta «construção» foi fortemente acelerada pela contra-revolução no Leste) é cada vez mais identificada pelos TRABALHADORES da Europa como o que verdadeiramente é: uma prisão de povos triturando as aquisições sociais, esmagando as soberanias nacionais, armando a Europa atlântica contra a Rússia, associada aos Estados Unidos para submeter os povos do leste e do sul, restaurando o seu negro esplendor ao imperialismo alemão. Enquanto os Estados Unidos construíam o acordo «trans-pacífico» com o Japão revanchista e com a ditadura sul-coreana para cercar os BRICS, principalmente a China e a Rússia, desestabilizar a alternativa bolivariana das Américas, marginalizar as línguas e as culturas nacionais que obstruem o «livre» comércio tal como o Tio Sam o entende, e preparando a terceira repartição mundial dos pólos imperialistas «transatlânticos» e «trans-pacíficos». Ver na construção europeia um espaço possível para a «Europa social, democrática e pacífica», como o fazem o PS europeu e os seus satélites eurocomunistas» e euro-trotskistas, negar a possibilidade de cada país tentar sair da UE/NATO sem esperar pelos outros a fim de empreender a construção do socialismo, isso só pode ser um logro social-maastrichtiano, mesmo que tais slogans adocicados se dissimulem normalmente por detrás de tiradas «antinacionalistas». Como a UE/NATO se encontra numa escalada militar anti-russa que pode derrapar a qualquer instante para a guerra mundial, os camaradas, incluindo os que militam no seio do PCF-PGE, devem ver a tempo que o aparelho deste partido não é apenas, aquilo em que se tornou depois quarenta anos de revisionismo (o abandono da ditadura do proletariado data já de 1976!), um «partido reformista», mas - não obstante a sua pequena envergadura eleitoral — uma peça importante do social-imperialismo no movimento operário politico-sindical.

III Tendências exterministas do imperialismo contemporâneo

Mas para lá dos aspectos estratégicos do texto de Lénine, é preciso apreender a sua importância histórico-antropológica.

Pois Lenine não se contenta em analisar o «momento actual»; tal como Hegel, Marx ou Engels o fizeram antes dele, Lenine situa sempre as grandes etapas da conjuntura na história geral da humanidade. E com efeito, se lermos bem esta brochura, constatamos a alta consciência que Lenine tem do perigo maior, que o estádio imperialista do capitalismo se torne uma ameaça terrível de regressão absoluta, mesmo de destruição para a humanidade. Enquanto a primeira fase do capitalismo analisada por Marx/Engels era ainda parcial e momentaneamente progressista (como demonstra abertamente o Manifesto do Partido comunista), o capitalismo «monopolista, agonizante e apodrecido» que é o imperialismo caracteriza-se com efeito pela «reacção em toda a linha». Lenine tinha já sob o olhar as terrificas devastações da Primeira Grande Guerra Mundial, que esmagou literalmente uma geração de seres humanos. A Segunda Guerra mundial provocou, como se sabe, a morte de cinquenta milhões de pessoas e concluiu-se com a promessa de fazer ainda pior no futuro, porque é esse o significado de facto da destruição gratuita de cidades alemãs desarmadas como Dresden ou o esmagamento nuclear, sem a menor necessidade militar, senão a de ameaçar a URSS, de Hiroxima e Nagasaki. Em resultado houve uma vertiginosa corrida aos armamentos em que todas as etapas foram iniciadas pelos Estados Unidos (a URSS não parou de propor a destruição de TODO o arsenal nuclear e de anunciar que, pelo seu lado, renunciava a jamais usar a arma atómica em primeiro lugar, o que os Estados Unidos nunca aceitaram assumir). Esta corrida aos armamentos imposta e levada «à beira do abismo» tolheu largamente a construção do socialismo na URSS (mal saída da invasão hitleriana que a privou de 30 milhões de cidadãos e da maioria masculina da geração jovem, a URSS teve de consagrar uma parte maior dos seus recursos a conter militarmente os Estados Unidos muito mais ricos, que saíram economicamente mais fortes da guerra). Nos anos 80, é verdadeiramente a humanidade que os imperialistas ocidentais conduzidos por Reagan e Thatcher, seguidos por Mitterrand, justificados pelos pseudo-filosofos BHL e A. Gklucksmann, tomaram por refém na sua chantagem nuclear anti-soviética. «Os dirigentes soviéticos devem saber, explicava cruamente Nixon no Mito da paz, que terão a guerra se não mudarem o seu sistema comunista». A reacção alemã reforça: lieber tot, als rot! (antes mortos que vermelhos) ao mesmo tempo que Reagan vaticinava reiteradamente em publico a iminência do Armagedon (A batalha bíblica que precede o Juízo final e onde o «Império do Mal» e os «descrentes» são vencidos pelos amigos de Deus). Quanto a Glucksmann, foi ao ponto de escrever em plena crise dos euromísseis (1984): «prefiro sucumbir com o meu filho que eu amo numa troca de tiros nucleares a imaginá-lo numa Sibéria planetária». É espantoso como tantos analistas e mesmo marxistas não digam, sobre o processo contra-revolucionário de Leste, uma palavra sobre a enorme chantagem exterminista que pesou de um modo terrível sobre a Rússia pós-Brejnev (em dificuldades, ninguém nega) e que muito auxiliou o social-pacifista, ou melhor, o neo-munique e super-capitulacionista Gorbatchev, a tomar o comando no seio do PCUS tetanizado pelo espectro da guerra nuclear mundial. Como é escandaloso que tantos «teóricos» actuais, mesmo alguns que se dizem marxistas, e mesmo leninistas, não tomem em linha de conta este carácter exterminista do capitalismo imperialista contemporâneo. Este tornou-se tão reaccionário, não só no plano militar, como nos planos económico, político (fascização, redução da democracia burguesa a uma pura mascarada de «escolhas» fraudulentas) ambiental, cultural (mercantilização galopante de todos os aspectos da vida social) que é incompatível a médio, ou mesmo a curto prazo, com a sobrevivência da civilização, e até com a sobrevivência da humanidade. Tudo isso Fidel já tinha visto e transparece no ultimo discurso do velho sábio da revolução perante o congresso do PC de Cuba. Tudo isto já Engels, e depois Rosa, tinham anunciado quando colocaram o problema «socialismo ou barbárie» no decurso dos séculos XIX e XX.

Consequentemente a presente critica de exterminismo imperialista justifica mais do que nunca um slogan cubano, que para além do seu apelo entusiasta ao heroísmo revolucionário comporta um significado simultaneamente patriótico e anti-exterminista. «Pátria ou morte, socialismo ou morrer» Pois se a humanidade não conseguir liquidar o capitalismo e construir o socialismo no século XXI, então sim, tendo o capitalismo há muito tempo atingido a sua fase supremamente senil, o imperialismo, e sendo o exterminismo a quinta-essência deste último (num imenso «aprés moi le déluge», depois de mim o dilúvio», o lucro total máximo über alles!), o capitalismo terá feito tudo para eliminar a humanidade, e talvez mesmo a vida, da superfície do globo.

IV Combater o parasitismo financeiro, defender as forças produtivas

Uma ultima palavra para sublinhar a modernidade económica fulgurante do texto de Lenine que faz parecer muito «petit-bras» uma quantidade de obras «modernas» deplorando sem explicações o «declínio» dos países «industrializados», com a França à cabeça. Apoiando-se principalmente nos estudos do economista inglês Hobson, Lenine mostrava que para a maioria dos países ocidentais, a economia produtiva — industria, agricultura... — seria cada vez mais eliminada em proveito de actividades parasitárias, financeiras. Além disso, como Hobson afirmava, «grandes partes da Europa ocidental assemelhar-se-iam à Suíça ou à Riviera» de modo que os «principais ramos de produção desapareceriam», que a «produção material fluiria do Oriente como um tributo», que apenas seriam mantidas no Ocidente as actividades industriais estratégicas que permitem o domínio neocolonial e que emergiria finalmente um «enorme perigo de parasitismo ocidental». Os habitantes dos países imperialistas e uma massa de proprietários desclassificados e transformados em plebe arriscam então embater duramente contra a humanidade produtiva mas escravizada: esse isolamento crescente do «Ocidente» só poderá tornar cada vez mais agressivos esses países automarginalizados pois cortados do Esforço mundial para produzir os seus meios de subsistência que são, até nova ordem, a base da vida humana. Por isso quando os militantes verdadeiramente comunistas do PRCF foram os primeiros a relançar a batalha de «produzir em França» que o PCF euro-entontecido de R. Hue tinha abandonado, quando denunciaram a transformação programada da França numa plataforma logística desindustrializada completamente entregue à finança e ao turismo cumpriram o seu triplo dever de patriotas (não numa «união sagrada» com a sua burguesia, como tristemente o fez Guesde em 14, mas contra o patronato «francês» deslocalizador), de defensores dos trabalhadores assalariados produtivos e de amigos inquebrantáveis do direito à vida.

V A analise leninista do imperialismo, um antídoto contra o sectarismo e o oportunismo

Mas O imperialismo, estado supremo do capitalismo não se contenta em acumular más notícias. Lenine insiste no facto de que o «capitalismo monopolista é a antecâmara do socialismo» já que socializa, concentra e organiza a produção, privatizando ao máximo a concentração das riquezas: um antagonismo notório que só pode ter como consequência a alternativa: revolução proletária ou... repetidas guerras mundiais.

Isso não significa que a partir daí os comunistas não tivessem senão que aguardar febrilmente a «luta final»: pelo contrário, devem estar à cabeça de todas as lutas, de todas as frentes populares, pela independência nacional, pela paz, pela igualdade homem-mulher, pela democracia (na nossa época acrescentemos: pelo ambiente!) de maneira a orientar essas lutas contra a oligarquia parasitária, a isolar ao máximo esta última e a abrir assim na pratica o caminho à revolução socialista. Na nossa época, não poderão existir longas etapas entre capitalismo e socialismo e esta constatação desagua politicamente na conclusão, não de que os comunistas se deveriam desdenhosamente retirar dos combates considerados «sectoriais» que respeitam à sobrevivência quotidiana da classe trabalhadora, das nações atabafadas, das liberdades democráticas e da paz. O leninismo não é nem a convergência amorfa a reboque da social-democracia, tipo «união das duas esquerdas» (como desejava ardentemente o europeísta Chassagne), nem o inverso: a proposta trotskizante do «poder operário já, senão nada!», que só pode isolar o proletariado enviando-o para o matadouro.

Pelo contrário, a aliança de trabalhadores e camponeses pela paz, pela democracia soviética e pela nacionalização das terras, permitiu a vitória dos bolcheviques sobre a reacção mundial coligada arrastando milhões de cidadãos russos na luta pelo socialismo. Nem isoladamente sectário e dogmático, nem dissolução num bloco pequeno-burguês, o leninismo mostra o caminho para uma grande aliança antimonopolista conduzida pela classe operária.
Uma aliança cujo termo progressista só pode ser a revolução proletária realizada sobre as bases mais vastas possíveis. Pois a derrota do imperialismo é necessária não apenas para emancipar a nossa classe, mas para que, sob a égide da classe operária na ofensiva, a humanidade possa continuar a sua rota difícil para o progresso obstruída nos nossos dias. Uma estrada provisoriamente obstruída por um capitalismo cada vez mais bárbaro, fascizante e desumanizante.

12 Outubro de 2016

Tradução: Manuela Antunes

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