Esta «crítica» bate com a realidade imperante em todas as partes, umha espécie de economizaçom da política e de troca de administradores eficientes da cousa pública em lugar de políticos com ideias políticas.
Quantas vezes nom temos escuitado dizer, do nosso presidente galego, que ele é um «bom gestor»? Um gestor que "recebe" 1.000, gasta 800 e «guarda» 200? e assim, segundo os números dos rendimentos, corta-se aqui, investe-se acolá ou deixasse de investir.
Por volta da administraçom desses rendimentos criou-se umha «religiom» de «eficientes» dispostos a administrar o mundo (as nossas vidas) saídos de escolas de negócios» e de administraçom com nomes rimbombantes e muitas vezes ridículos, com conteúdos economicistas e de filosofias baratas agora chamadas "coaching".
Eis o resultado final desta tecnocracia sem ideias. O multimillonário que com a sua riqueza cria trabalho e riqueza agora manda no país mais rico e militarmente mais perigoso do mundo. Deu ordens para «arrumar» o interior da casa com o seu tam bem sucedido jeito e, como fai qualquer proprietário de umha empresa bem sucedida, fai e desfai como lhe peta, que para isso é o chefe e dá de comer a todo mundo.
A casca do sucesso empresarial nestes tempos «liquidos» trague estes homens idolatrados babosamente a administrar-nos a nossa casa grande, as nossas cidades e países. Todos estes modelos empresariais de sucesso», desde o Zara de Amancio Ortega, passando polos hotéis e negócios vários de Trump, nom servem como modelos de nada; som só «lojistas» à grande, incapacitados para fazerem qualquer outra cousa que nom sejam contas, e aqui temos um avanço dos Estados Unidos de Trump, que deixou de ser umha naçom grande com ideais há várias décadas para ser o que é hoje em dia: um negócio.