A morte de Robert Parry, este ano, foi como uma despedida da era do repórter. Parry era "um pioneiro do jornalismo independente", escreveu Seymour Hersh, que tinha muito em comum com ele.
[Sergio Caldieri*] O povo Palestino e os oprimidos do Terceiro Mundo perderam o seu maior defensor em dia 5 de setembro de 2008, no Rio de Janeiro. O jornalista e escritor Fausto Wolff morreu aos 68 anos por disfunção múltipla dos órgãos. Ele nasceu em Santo Ângelo (RS), em 17 de outubro de 1940, com o nome de Faustin von Wolffenbüttel, e aos 14 anos começou a trabalhar como repórter de polícia no Diário de Porto Alegre. Aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou nas revistas O Cruzeiro e Manchete e nos jornais O Globo, JB e Tribuna da Imprensa.
Mariela Castañón é uma jornalista comprometida com a infância e juventude do subúrbio, uma das poucas que na Guatemala sentem e fazem seu o compromisso de denunciar o abuso sistemático que sofrem. Dá voz a essas pessoas invisíveis para os direitos humanos mas perfeitamente visíveis para o abuso. Tive a oportunidade de realizar uma breve entrevista em torno do tema do Hogar Seguro [centro de “acolhimento” para jovens em situação vulnerável, nos arredores da Cidade da Guatemala, onde houve um incêndio em 8 de março de 2017 (NT)] e sua investigação nas denúncias de tortura e abuso sexual que sofreram as meninas e adolescentes internadas nesse lugar que estava a cargo do governo. Cabe mencionar que Mariela foi a primeira jornalista a denunciar, no diário La Hora, o que ali sucedia, se as entidades correspondentes a tivessem escutado a tempo o feminicídio de 41 meninas em 8 de março de 2017 jamais teria acontecido.
[Carlos Completo] O tipo de tratamento que alguns órgãos da comunicação social deram aos dolorosos acontecimentos recentes em Pedrógão Grande foi pretexto para a vinda a lume de fortes críticas a parte do jornalismo que hoje se pratica em Portugal.
[Elaine tavares] Se existe algo que tira totalmente a esperança de alguém é a leitura dos jornais, revistas semanais ou noticiários de TV. Vê-se de tudo, menos jornalismo. Esse é um fazer que se desintegra no universo da propaganda e do incensamento do sistema capitalista de produção. O que fazem os meios de comunicação comercial é o falseamento da realidade, escondendo-a, ou então a invenção de um presente/futuro a partir da mentira. Quem não se lembra das “armas químicas” do Iraque, que levaram a uma guerra e à destruição completa de um país? Os meios inventam realidades que, depois, se fazem reais de verdade.
O número 151 do jornal popular sai do prelo neste mês de dezembro. O projeto redesenhou-se por mais de um ano.
Os resultados do inquérito a 806 jornalistas fazem parte do trabalho de João Miranda, investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra, que é apresentado esta quinta-feira e foi revelado pelo jornal Público. Segundo o Sindicato dos Jornalistas, existem cerca de sete mil repórteres no país.
[John Hellmer, Moscou; Tradução do Coletivo Vila Vudu] Para que os Impérios imperem, seus agentes têm de ter o monopólio da força, da fraude e da subversão, dentro do país imperial e também nos mais distantes domínios do Império. Subversão significa capacidade para persuadir o povo do que seria verdadeiro e bom, e do que seria falso e mau para o mesmo povo. Em resumo: não há império sem monopólio da propaganda.
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