[Rodrigo A. de Lima Araújo] O medo é uma estratégia utilizada pela plutocracia para se manter no exercício do poder.
Uma captura é uma forma de violência. Uma dívida baseada na violência é ilegítima, mesmo que aceite pelas classes políticas, onde coabitam corruptos e distraídos. Só quanto a produtos derivados criados pelo sistema financeiro cabe a cada ser humano $ 125000; e, mesmo se se contentassem com juros na ordem dos 3%, cada ser humano, em média teria de contribuir, por ano com $ 3750 para a engorda do capital financeiro.
A dívida imputada pelo sistema financeiro e pela classe política não é nossa. É ilegítima porque dela nada resulta a favor do povo e aceitá-la é legalizar o roubo do nosso futuro.
A dívida, ao tornar-se perpétua constitui uma renda que alimenta o parasitismo capitalista. Quer seja aquela que subscrevemos, quer seja aquela que a classe política nos endossa com o rótulo de dívida pública, por encomenda do sistema financeiro.
Portugal vive uma “soberania limitada”, afirmou na sua intervenção perante o Pleno do XX Congresso Carlos Carvalhas, quem falou da saída do euro com maior clareza do que Jerónimo de Sousa no acto de abertura.
“Os sacrifícios e jogos que se celebravam nos locais funerários como festas dos mortos produziram finalmente a forma secularizada da religião: a sociedade de trocas.” Horst Kurnitzky, Estrutura libidinal do dinheiro.
Por Jonathan Stevenson*
O povo de Moçambique acaba de descobrir que o seu governo recebeu US$1,1 mil milhões de empréstimos secretos , não incluídos anteriormente nas contas públicas. Isto significa que a dívida total do país – já preocupantemente elevada – é 15% maior do que se pensava anteriormente. Trata-se de um grande escândalo político em Moçambique, mas tudo isto começou aqui no Reino Unido.
[Gustavo Galvão Pedro e João Roberto Lopes Pinto] Lucro líquido dos cinco maiores bancos segue subindo e batendo recordes históricos.
O governo moçambicano pretende reduzir os gastos em bens e serviços na ordem de 40 por cento em resposta à grave crise financeira, indica o plano de austeridade que será apresentadopróxima semana ao parlamento.
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