Nos EUA, ter organização sindical numa empresa já constitui um enorme feito dos trabalhadores. Se os trabalhadores organizados empreendem uma luta que dura desde 28 de Março, é caso para celebrar em ainda maior escala.
No próximo dia 28 de abril, diversas categorias profissionais devem paralisar suas atividades contra as reformas da Previdência e a trabalhista, aderindo ao chamado das centrais sindicais para uma greve geral.
[Everton Bertucchi] A greve geral marcada para 28 de Abril está sendo aprovada nas bases dos petroleiros. A expectativa é que as 17 bases de norte a sul do país façam a greve geral.
A reunião contou com inúmeros sindicatos, centrais sindicais, oposições sindicais, movimentos sociais e diversas outras organizações. Praticamente todas as centrais sindicais presentes na região participaram da reunião, CUT, Intersindical, Conlutas e Força Sindical. Os representantes da centrais prometeram mobilizar suas categorias propondo paralisações e manifestações. Com a vontade de luta dos trabalhadores e da juventude, estamos diante de uma das maiores paralisações dos últimos tempos.
[Pedro Augusto Nascimento] A menos de dez dias da greve geral contra as reformas de Temer e uma semana após a famosa lista de investigados das delações da Odebrecht, a temperatura política do Brasil subiu alguns graus.
[Rafael Tatemoto] Em resposta à convocação das centrais sindicais, diversas categorias têm decidido, por meio de assembleias, a adesão à Greve Geral de 28 de Abril. A mobilização critica as reformas da previdência e trabalhista.
[Rodrigo Gomes] Trabalhadores do transporte coletivo municipal e intermunicipal da região metropolitana de São Paulo confirmaram ao longo desta semana a adesão à greve geral do dia 28, contra o projeto de reforma da Previdência, contra a reforma trabalhista e a lei da terceirização, todas propostas pelo governo de Michel Temer. Vão ser paralisados os sistemas de transporte de 21 cidades, durante 24 horas.
[Alexandre Zambelli] A construção da greve geral no dia 28 de abril segue em forte ritmo de mobilização e organização. Em Belo Horizonte, vários sindicatos e movimentos aceleram esta construção através de assembleias e plenárias de base, com fim de organizar e deliberar sobre a paralisação geral.
A preparação para a greve geral para o dia 28 de abril, construída pelas centrais sindicais, frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Esquerda Socialista e diversos outros movimentos sociais já foi referendada em assembleia por categorias de trabalhadores, em todo o país. Em São Paulo, setores importantes como os do transporte, metalúrgicos, educadores, servidores federais, entre outros, já sinalizaram que irão parar. O protesto é contra as reformas do governo Temer (PMDB), como a Trabalhista, da Previdência, o projeto de terceirização, entre outras, que visam colocar as consequências das crises econômica e política nas costas dos trabalhadores e da juventude.
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