O sindicato dos professores da Colômbia entra hoje em um mês da paralisação continuada, ao mesmo tempo que convocou para um panelaço ao longo do país, em protesto pelas demandas não cumpridas apresentadas ao Governo.
No dia 7 de Junho, o tema do Fórum TSF foi o aumento da contestação sindical. Perguntou-se aos ouvintes “O que é que o aumento da contestação sindical diz sobre o estado do país? O "estado de graça" do Governo está a terminar? O equilíbrio das contas públicas é compatível com as exigências sindicais?”.
Desde a última greve nacional, 28 de abril, quando aportaram milhões de pessoas às passeatas e manifestações, o atual governo imposto pelos rentistas internacionais andava batendo cabeças entre seus lúmpens-burgueses, escroques e “batedores de carteira” do mais baixo nível e seus comparsas estaduais (Dória, Pezão, Sartori, Crivella, Alckmin...). Nesta quinta-feira, 18 de maio, os protestos políticos adensaram a crise institucional. Muito além do que os meios corporativos de comunicação estavam anunciando havia poucos dias, que a economia estava retomando sinais de vigor; a verdade era bem outra: cada vez mais, em razão da política ultraneoliberal adotada pela gangue do presidente postiço, a economia consumia-se pelo enorme buraco da recessão, pelo aumento desenfreado do desemprego e, consequentemente o dito “mercado” penava com a “retração dos ganhos de capital”. Ao mesmo tempo, Temer e sua equipe de “economistas” não estavam conseguindo colocar em marcha as tão sonhadas pelo “mercado” reformas trabalhista e previdenciária para suprir as supostas “interditas” contas públicas e dar para si 99,9% da parte do bolo da renda nacional. A meta deste futuro “novo” governo é deixar os farelos para os trabalhadores, contando com o aval autoritário do STF como fundamental coparticipe do golpe.
A greve é a arma e direito sagrado dos trabalhadores. Como tal, está sendo violada pela direita, através de ações arbitrárias de proibição da luta, da caça de trabalhadores grevistas pelos golpistas e por todo tipo de manipulação da imprensa golpista.
A greve nacional dos médicos registou nesta manhã uma adesão superior a 80%, segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM). O Ministério da Saúde continua sem responder aos problemas destes profissionais.
A empresa viguesa Faurecia Asientos de Galicia enfrentará reivindicaçons dos e das trabalhadoras organizadas.
No último dia 21 chegou ao fim a Greve Geral na Guiana Francesa. O movimento que durou praticamente um mês e convulsionou o território em toda sua extensão, já entrou na História como a maior mobilização popular desse departamento ultramarino francês.
[William Dunne] Reacionários são idiotas. A história está cheia de exemplos disso, como o caso Dreyfuss na França ou a reveladora palavra de ordem gritada pelo general falangista Millán-Astray em uma discussão com Miguel de Unamuno na Universidade de Salamanca, durante a guerra civil espanhola: “Abaixo a inteligência! Viva a morte!” A ignorância, da parte da direita, é um programa político.
Após a queda do regime militar, em 1985, o Brasil teve cinco greves gerais. As de 1986, 1987, 1989, 1991 e 1996.
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