O documento aprovado alerta para «um contexto internacional marcado pela profunda crise estrutural do capitalismo, pela instabilidade e insegurança que decorrem de sucessivos ataques terroristas, ingerências e agressões em diversos estados soberanos. São vítimas desta agressão, entre outros, os trabalhadores e o povo venezuelano, bem como a comunidade portuguesa aí radicada, vítimas que sentem na pele a desestabilização levada a cabo pelos inimigos internos e externos da Revolução Bolivariana, inconformados com os avanços sociais e laborais a favor dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas da população.»
Face a uma continuada operação de desinformação e manipulação mediática no plano nacional e internacional contra o governo legitimamente eleito da Venezuela, a CGTP-IN sublinha a importância internacionalista da Revolução Bolivariana, um valioso exemplo de solidariedade com outros povos no seu processo de emancipação, nomeadamente da América Latina.
É necessário que os trabalhadores e o povo português saibam que na Venezuela se confrontam duas vias se sentidos opostos. Por um lado o governo democraticamente eleito que assenta a sua acção nos valores da paz, tentando manter a ordem e assumindo a defesa da lei e da Constituição. E por outro lado a oligarquia e o imperialismo, destruindo bens essenciais como alimentos e medicamentos, boicotando, açambarcando, especulando e fomentando os actos de violência com que grupos reaccionários e de extrema direita tentam lançar o caos para instigar à agressão externa contra a Venezuela.
Neste sentido, a CGTP-IN participou ontem na acção de solidariedade com o povo da Venezuela organizada em Lisboa pela Embaixada deste país em Portugal e pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação para assinalar o seu Dia da Independência.
INT/CGTP-IN
06.07.2017