Na agenda do encontro estiveram as políticas e legislação do trabalho e o impacto fiscal, incluindo a reposição da lei das 35 horas de trabalho semanal para a função pública, o salário mínimo, a despesa pública e as desigualdades.
A CGTP-IN, à saída da reunião, através do Secretário-geral, Arménio Carlos disse não ter estranhado a ausência do chefe de missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Portugal, o senhor Subir Lall, tendo em linha de conta que este sabia que seria confrontado com factos e realidades que ligam directamente o FMI à exploração e ao empobrecimento da população portuguesa e do País.
Acrescentando ainda que "O FMI não pode pensar que chega a Portugal, define uma agenda política e chama os parceiros sociais para dar suporte a essa agenda política, sem dizer uma palavra, sem fundamentar uma posição, sem justificar aquilo que dizem", considerou o líder da central sindical, acrescentando que "eles [os técnicos] funcionam como robôs, entram para ouvir falar, tiram apontamentos, são confrontados com questões concretas, e não respondem".