A marcha partiu da Praça da República pouco depois das 15h30 em direçom à cêntrica rua de Santa Catarina, para posteriormente finalizar na Avenida dos Aliados. Num ambiente de festa e luta, as centenas de manifestantes enchérom a cidade de cor e música para exigir liberdade sexual, reivindicar direitos iguais para as pessoas LGBT e denunciar que a homofobia e a transfobia matam todos os dias.
Durante o ato final, representantes de vários dos coletivos organizadores e apoiantes tomárom a palavra para reforçar a crítica contra as discriminaçons que ainda sofre o coletivo LGBT, mas também para estabelecer laços de solidariedade com outras lutas que procuram a justiça social e a dignidade humana. Neste sentido, foi recordada Gisberta Salce Junior, cuja figura tristemente simboliza múltiplas opressons por ter sido assassinada de modo selvagem há dez anos devido à sua condiçom de transexual, prostituta, imigrante e sem-abrigo. Também foram lembradas as 50 pessoas assassinadas no massacre de Orlando o passado mês de junho, assim como todas as vítimas do ódio e da intolerância.
A 11º Marcha do Orgulho LGBT do Porto foi organizada e apoiada por mais de umha dúzia de coletivos e organizaçons, entre os quais PortugalGay.pt, Panteras Rosa, SOS Racismo, ContraBando Espaço Associativo, Núcleo Antifascista do Porto, Grupo de Intervenção Solidário – GIS, Saber Compreender, Casa da Horta, Vamos Dignificar, Marcha das Vadias, Associação Plano i e os partidos PAN, Bloco de Esquerda, LIVRE e a Juventude Socialista.