O jornal destaca que o movimento que se criou contra a exploração de petróleo nas costas do Algarve e do Alentejo foram decisivas para o adiamento dos projetos da Galp e da Repsol. “Efeito Sousa Cintra minou projectos da Galp e Repsol” realça o jornal, lembrando as mais de dez mil pessoas que, na consulta sobre o furo da Galp, subscreveram pareceres contrários, os movimentos de cidadania que se constituíram e a posição assumida por 16 municípios algarvios que avançaram com providências cautelares.
Segundo o Negócios, as duas petrolíferas poderão perder os dez milhões de euros que pagaram em cauções ao Estado português, cinco milhões do consórcio Eni/Galp e outro tanto do consórcio Repsol/Partex.
O jornal refere ainda que Portugal é considerado uma área de nova fronteira, com os peritos a estimarem que existe uma probabilidade de 10% a 15% de Portugal ter petróleo.
Recorde-se que a Galp decidiu, no final de julho passado, adiar a perfuração na costa alentejana. Na altura, a associação ambientalista Zero congratulou-se com o facto e considerou que o governo tem agora tempo para o “cancelamento total das iniciativas em curso”.