[Ralph Miliband, Tradução de Alejandro Garcia] Marx famosamente proclamou a necessidade de “esmagar” o estado burguês. Mas o que significa isso na prática? Se o nosso objectivo é um socialismo democrático e não burocrático então por que tipo de estado nos devemos esforçar?
No dia 28 de junho de 1918, acontecia finalmente o ápice de todo um processo de luta operária na Revolução Russa, com a promulgação pelo Sovnarkom (Conselho do Comissariado do Povo) do decreto de nacionalização das grandes indústrias e estabelecimentos comerciais. A ação tinha como foco converter as propriedades privadas em propriedades estatais, nos principais setores e empresas da economia russa.
Assista palestra-debate realizada no último sábado (09) por Rafael Dantas, militante do Partido da Causa Operária (PCO), sobre Georgi Plekhanov (1856-1918).
Discurso de José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Comitê Central do Partido e vice-Presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, no ato político-cultural pelo ensejo do Centenário da Grande Revolução Socialista de outubro, realizado no Teatro Karl Marx, Havana, em 7 de novembro de 2017:
[John Catalinotto*, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Quando terminou o malsucedido levante de trabalhadores e marinheiros em Petrogrado (São Petersburgo) em julho de 1917, quase todos os líderes do Partido Bolchevique estavam presos ou escondidos, massacrados como agentes do imperialismo alemão. Mas poucos meses depois, o mesmo partido bolchevique já estava posicionado para tomar o poder para a classe trabalhadora.
No centenário da Revolução Russa, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu a reivindicação das bandeiras da inclusão das grandes maiorias, que há 100 anos foram levantadas pela classe operária e os trabalhadores rurais para uma vida mais digna e justa, só possível com o desenvolvimento do socialismo.
[Roland Boer, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Muitos marxistas ocidentais padecem de um ressentimento profundo: nunca tiveram a experiência direta de revolução comunista bem-sucedida. Por alguma razão imperscrutável, todas as revoluções bem-sucedidas aconteceram no 'Leste', no 'Oriente': Rússia, Bulgária, Romênia, Iugoslávia, Hungria, Tchecoslováquia, Polônia, China, Vietnã e por aí vai. E nenhuma das poucas revoluções no 'Oeste', no 'Ocidente', da Finlândia à Alemanha deu certo. A única exceção, Cuba, comprova a regra, porque a conversão ao comunismo e o apoio dos russos só aconteceram depois da revolução.
[Ney Nunes] Um acontecimento que, decorrido um século, ainda provoca análises, debates e paixões ao redor do mundo, não pode, de forma alguma, ser desprezado, sob o risco de ficarmos prisioneiros da ignorância sobre o passado e da cegueira sobre o presente. A Revolução Russa de 1917 nasceu das profundezas de uma crise terminal do sistema autocrático vigente na Rússia, combinada e potencializada pela crise capitalista internacional que resultou na primeira Grande Guerra Mundial deflagrada em 1914.
Dias 2, 3 e 4 de Novembro, a FCSH-UNL acolhe o III Congresso Internacional Karl Marx, com o tema "100 Anos da Revolução de Outubro".
[Ivo Tonet] Introdução: A comemoração dos cem anos da revolução russa deveria ensejar, para a esquerda que se pretende revolucionária, um ótimo momento para refletir sobre a sua trajetória desde aquele momento, fazer uma autocrítica séria e tirar lições importante para a luta no momento atual.
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