"Rechaçamos as agressões e manipulações concertadas contra a irmã República Bolivariana da Venezuela, assim como os enganos e mentiras que ameaçam tanto sua soberania, independência e estabilidade, como as de toda a região", disse o chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, durante leitura da declaração final, no encerramento do XV Conselho Político do bloco realizado em Havana.
O bloco regional também mencionou as manobras do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, contra o país para impedir o direito da Venezuela a defender sua democracia.
"Exigimos da OEA, que presume de garante da democracia no hemisfério, explicar sua seletividade política, para amparar os golpes de Estado e a subversão contra governos progressistas e revolucionários eleitos pelo voto popular, assim como seu silêncio sobre os desaparecimentos forçados e os assassinatos de jornalistas e líderes políticos e sociais", afirmou.
A Alba ratificou ainda a necessidade de fortalecer a unidade regional diante das ameaças de forças imperiais contra países latino-americanos e caribenhos.
A declaração também incluiu o apoio ao processo de diálogo entre representantes do governo e da oposição venezuelana.
"Apoiamos os esforços do governo venezuelano pelo desenvolvimento e a prosperidade de sua nação, com o o concurso de todos os setores da sociedade, assim como sua disposição de conduzir um diálogo amplo, de inclusão, construtivo e respeitoso, sem ingerências nem condicionamentos externos, para buscar soluções aos principais problemas que afetam a vida de seus cidadãos", cita a declaração, lida pelo chanceler cubano.