Durante cerimônia pelo 14º aniversário da Missão Robinson, o presidente explicou que este aumento passa a valer a partir de 1º de julho, e incluirá professores, médicos, bombeiros, policiais e militares, beneficiando também os aposentados.
O salário mínimo passará de 65.021 a 97.531 bolívares, e o bônus de alimentação de 135 mil a 153 mil bolívares. Assim a renda mínima dos venezuelanos aumenta de 200.021 a 250.531 bolívares.
"Decidi na política de fortalecer todas as conquistas sociais do carnê da pátria, das missões, de fortaleza do emprego e ingresso, aumentar o salário mínimo em 50% e aumentar o cesta ticket em duas unidades tributárias adicionais. A renda mínima legal dos trabalhadores será de 250 mil e 531 bolívares", afirmou Maduro, recordando que este "é o terceiro aumento do ano".
No Dia do Trabalhador, o chefe de Estado decretou um aumento de 60% do salário mínimo de todos os trabalhadores do país, alcançando 65 mil bolívares. Também subiu o "cesta ticket" para 15 unidades tributárias, equivalente a 135 mil bolívares.
Em 8 de janeiro de 2017, foi anunciado o primeiro aumento salarial de 50%, passando o salário mínimo de 27.091 a 40.638 bolívares.
Com este novo aumento salarial, durante a gestão do presidente Maduro já foram realizados 16 incrementos. E 38 reajustes durante a Revolução Bolivariana desde 1999.
Proteção do salário dos trabalhadores
Maduro afirmou ainda que o processo constituinte servirá para impulsionar o plano de recuperação econômica do Executivo para aumentar a produção nacional e melhorar a qualidade de vida dos venezuelanos.
"Já estamos trabalhando no grande plano da recuperação econômica, que vamos levar adiante com o poder da Constituinte. Por isso: Constituinte ou nada. Necessitamos a força constituinte para proteger e criar empregos úteis ao país e estáveis para a família venezuelana", afirmou.
O presidente destacou a importância da luta contra a especulação e a necessidade de uma legislação para controlar os preços, que ponha fim à guerra econômica contra o povo venezuelano.
"Vou realizar uma consulta nacional para uma lei e para um conjunto de ações para a Constituinte, que regularize os preços e castigue os que sobem os preços, e ajudam a especulação. Por isso precisamos da Assembleia Constituinte, para acabar com o golpe de Estado, com a guarimba, com a guerra econômica. Me deem a Constituinte e vamos pela batalha dos preços", exortou.