[Elijah J. Magnier, Tradução do Coletivo Vila Vudu] O "Estado Islâmico" (ing. ISIS) foi derrotado no Iraque e na Síria, apesar de ainda restarem uns poucos bolsões táticos. Mais importante, depois da decisão da comunidade internacional e dos outros países na região de pôr fim à guerra na Síria, al-Qaeda enfrenta lutas internas, tendo de, ao mesmo tempo reconhecer a derrota e aceita a impossibilidade de mudar o regime na Síria e dividir o território do Iraque. Significa que o extremismo sangrento que atingiu o Oriente Médio estaria superado e nunca mais voltará? Será que organizações terroristas sabem se auto-reformatar, inventar novas griffes ou recuperar o controle que um dia tiveram?
[Jackson Lears, Tradução do Coletivo Vila Vudu] A política nos EUA só muito raramente exibiu espetáculo mais desalentador. As atitudes repelentes, grotescas e perigosas de Donald Trump são incômodas que chegue, mas também é horrorosamente incômodo o fracasso da liderança do Partido Democrata, que absolutamente não é capaz de se dar conta do que significou a campanha eleitoral de 2016. O desafio que Bernie Sanders impôs a Hillary Clinton, combinado ao triunfo de Trump, revelou a extensão da fúria popular contra a política de sempre, dos EUA – essa mistura de política doméstica neoliberal e política externa intervencionista que é consenso em Washington. Os neoliberais celebram a serventia do mercado como único critério de valor; os intervencionistas exaltam o aventureirismo militar em outros continentes como meio para combater o mal, de modo a preservar o progresso global. Essas duas agendas já se mostraram calamitosas para a maioria dos norte-americanos.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] A ação de determinado setor da mídia comercial nos EUA, para a qual uma suposta ação de hackers russos teria tido interferência muito ativa nas eleições nos EUA, pode ter surgido de tentativas bem-sucedidas, dos serviços de inteligência dos EUA, para limitar a publicação dos arquivos da Agência de Segurança Nacional de que Edward Snowden conseguiu apossar-se.
Evidenciando a subserviência, cada vez maior, das Forças Armadas brasileiras ao imperialismo norte-americano, depois do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, com o apoio dos militares, bem como o aprofundamento dos planos dos chefes militares de aplicarem um golpe dentro do golpe, com uma intervenção militar diante do fracasso do governo Temer, oficiais do Centro de Estudos Estratégicos do Exército Brasileiro (CEEEx) e do Strategic Studies Institute (SSI/USWAC), do Exército dos EUA, estiveram reunidos em Brasília, entre os dias 12 e 14 de dezembro passados, conforme informaram sites das áreas de segurança e apologistas do golpe militar.
[Nazanin Armenian, traduçom do Diário Liberdade] “Esta é umha prova inequívoca de que o Irám está a fornecer armas ilegalmente” aos hutis iemenitas, afirmava a 14 de dezembro Nikki Haley, a embaixadora de EUA perante a ONU, enquanto mostrava a sucata de um míssil balístico de curto alcance.
[Adam Garrie, Tradução do Coletivo Vila Vudu] O presidente Moon da Coreia do Sul acaba de se reunir com Xi Jinping, presidente da China. O encontro reafirmou que a Coreia do Sul é mais um tradicional aliado dos EUA na Ásia que quer mesmo se engajar na Iniciativa Cinturão e Estrada, ICE, da China. Mas a implicação ultrapassa as questões da economia da Coreia do Sul. O movimento pode levar a mais uma abertura para a paz na região – que os EUA só fazem tentar impedir ou retardar o mais possível.
O governo de Botsuana denunciou as chantagens dos EUA antes da votação na Assembleia Geral da ONU na última quinta-feira (21) sobre a decisão estadunidense de transferir sua embaixada em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, reconhecendo assim essa cidade como capital do país.
[Pepe Escobar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] A nova Estratégia de Segurança Nacional (ing.), ESN, "América em primeiro lugar", 55 páginas, redigida ao longo de 2017, define Rússia e China como potências "revisionistas", "rivais" e, para todas as finalidades práticas, concorrentes estratégicos dos EUA.
[El Clarín, Chile] Num discurso feito em julho deste ano, no qual felicitava a si mesmo, o subprocurador geral estadunidense Kenneth A. Blanco, que dirigia a Divisão Penal do Departamento de Justiça (porque logo o Secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, o escolheu para encabeçar a Direção de Investigação sobre Delitos Financeiros), se referiu ao veredito condenatório ditado contra o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, como o principal exemplo dos “resultados extraordinários” alcançados graças à colaboração do Departamento de Justiça (DOJ, por sua sigla em inglês) com os promotores brasileiros na operação “anti corrupção” chamada Lava Jato.
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