Uma pesquisa divulgada no último sábado (04) pelo instituto CIADO revelou que boa parte da população romena não caiu nas ideias difundidas pela mídia sobre as manifestações que ocorreram em fevereiro no país, supostamente contra medidas do governo que beneficiariam a corrupção.
[Eduardo Vasco] Há duas semanas, grandes manifestações vêm tomando conta das ruas na Romênia. O argumento é que o governo aprovou decreto que despenaliza alguns crimes de corrupção – decreto que já foi revogado, e em seu lugar foi convocado um referendo.
As manifestações que estão ocorrendo nos últimos dias na Romênia contra o decreto do governo que descriminaliza atos de corrupção servem, na verdade, para atender aos interesses de empresas multinacionais.
As manifestaçons iniciadas na semana passada contra o Decreto que dava cobertura legal à corrupçom no país continuam, apesar da suspensom da tramitaçom da iniciativa legal prevista.
O Ministério do Trabalho da Romênia publicou recentemente a atual estrutura salarial do país, cujos dados denotam a enorme desigualdade que existe no panorama trabalhista romeno, no qual, enquanto 47% dos assalariados recebe menos de 300 euros mensais por seu trabalho (24% sobrevive com menos de 200), somente 8% recebe mais de 500 euros líquidos mensais.
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