A CUT e demais centrais - Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas – decidiram realizar, no dia 5 de dezembro, uma Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos Direitos.
Nas últimas semanas tem se intensificado a ofensiva dos golpistas contra os direitos dos trabalhadores. Exemplos disso foram a votação da reforma trabalhista no Congresso, a qual pôs fim à CLT, uma conquista histórica da classe operária, e o anúncio da condenação a nove anos e meio de prisão do ex-presidente Lula, após todo um processo fajuto e sem provas organizado pelos golpistas.
[Antônio Carlos Silva] A greve geral do último dia 30, realizada dois dias depois da aprovação do texto oficial da “reforma” trabalhista, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, expressou – mais uma vez – as tendências de luta da classe trabalhadora diante do governo golpista de Michel Temer e de sua ofensiva contra a população explorada e a economia nacional.
Há relatos de uso de balas de borracha, spray de pimenta, gás lacrimogêneo e detenções de manifestantes ao longo do dia.
O Brasil viveu, durante esta sexta-feira (30), sua segunda greve geral durante o governo de Michel Temer, fruto de um golpe de Estado ocorrido um ano atrás.
O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região decidiu em assembleia nesta segunda-feira (26) pela participação na greve geral da próxima sexta-feira (30).
É a segunda greve geral do ano, contra os golpistas dos governo de Michel Temer e contra as “reformas” de seu governo que pretendem acabar com os direitos trabalhistas e de previdência.
[Fábio Bezerra*] Há exatos cem anos, a classe operária brasileira realizava a sua primeira experiência de Greve Geral. Em um contexto de extrema exploração, com jornadas de trabalho que chegavam a 16 horas diárias, ausência de direitos básicos como intervalo para o almoço, férias e assistência médica, salários defasados, além da exposição a humilhações morais, castigos físicos e assédio sexual às operárias, trabalhadores(as) do setor têxtil em São Paulo, em sua maioria mulheres, iniciaram uma greve no início do mês de junho (09/06) na Fábrica Cotonofício Crespi, localizada na Mooca, que foi duramente reprimida pela polícia. Nos dias que se seguiram, outras unidades fabris aderiram ao movimento, muitas em solidariedade, expandindo-se para outros setores (mobiliário, panificação, condutores, construção civíl, bebidas entre outros).
Setores estratégicos como de transportes, construção civil, metalúrgicos, petroleiros, entre outras categorias, estão aprovando a adesão à Greve Geral de 30 de junho. Outros segmentos da classe também estão marcando assembleias nos próximos dias para fortalecer e organizar a mobilização, que tem o objetivo de derrubar as reformas Trabalhista e da Previdência impostas pelo governo Temer.
Foi realizada nesta tarde, em São Paulo, mais uma reunião do Fórum das Centrais Sindicais. A Coordenação Nacional da Unidade Classista novamente acompanhou as discussões. Após o debate, o fórum deliberou o seguinte calendário de lutas CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA:
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