[Alexandre Zambelli] A construção da greve geral no dia 28 de abril segue em forte ritmo de mobilização e organização. Em Belo Horizonte, vários sindicatos e movimentos aceleram esta construção através de assembleias e plenárias de base, com fim de organizar e deliberar sobre a paralisação geral.
A preparação para a greve geral para o dia 28 de abril, construída pelas centrais sindicais, frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Esquerda Socialista e diversos outros movimentos sociais já foi referendada em assembleia por categorias de trabalhadores, em todo o país. Em São Paulo, setores importantes como os do transporte, metalúrgicos, educadores, servidores federais, entre outros, já sinalizaram que irão parar. O protesto é contra as reformas do governo Temer (PMDB), como a Trabalhista, da Previdência, o projeto de terceirização, entre outras, que visam colocar as consequências das crises econômica e política nas costas dos trabalhadores e da juventude.
[Odete Cristina] Desde o início do ano viemos nos mobilizando, seja contra a PEC do fim do mundo do reitor Zago, seja contra os ataques de Temer. Já no segundo dia da volta às aulas, protagonizamos uma importante resistência contra a votação ilegítima do conselho universitário que visa destruir o caráter público da universidade e foi feita sob bombas e forte repressão da polícia de Alckmin. No dia seguinte, nos manifestamos dentro e fora da universidade, como parte da paralisação internacional de mulheres no 8 de março.
[Vitor Nuzzi, Revista do Brasil] Por liberdade e aumento salarial, várias categorias se mobilizaram há um século. Morte de trabalhador intensificou o movimento de julho de 1917, primeiros tempos de organização operária no Brasil
Em nova reunião realizada na manhã desta quinta-feira (13) na sede da Força Sindical, em Porto Alegre, a CUT-RS e centrais sindicais decidiram reforçar a unidade e formar o Comando da Greve Geral de 28 de abril para derrotar as reformas da Previdência e trabalhista, e a terceirização irrestrita do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). Por nenhum direito a menos! Estiveram presentes dirigentes da CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas.
Em reunião realizada na última terça-feira (11), na sede da CUT-Amapá, representantes da CUT e de outras centrais sindicais como Intersindical, CSP-Conlutas e CTB, além de movimentos sociais, de juventude e outras organizações populares discutiram propostas para a construção da grande greve geral do próximo dia 28. A luta será contra a reforma previdenciária, trabalhista e contra o golpe que destituiu Dilma Rousseff (PT), levando ao poder o atual presidente Michel Temer (PMDB).
Para cientista político da Unicamp, base parlamentar do governo Temer não tem legitimidade para mudar Constituição
[Rafael Tatemoto] A proibição do trabalho de menores de 14 anos foi consagrada no país em 1943, com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Assim como o pagamento de 50% no caso de horas extras. Essas demandas, entretanto, já faziam parte das reivindicações do movimento operário no Brasil desde o início de século 20.
A direita inimiga do povo já mostrou para quê derrubou o governo petista de Dilma Rousseff: promover o maior roubo do patrimônio brasileiro na história desse país. Reagindo a este imenso ataque as organizações populares, dos trabalhadores, das mulheres etc. marcaram para o próximo dia 28 a realização de uma enorme greve geral; um ponto inicial da virada contra os golpistas, para colocar abaixo todas as medidas repressivas, de retirada de direitos elementares do povo.
Atendendo ao chamado da Confederação Geral do Trabalho (CGT), trabalhadores e trabalhadoras da Argentina realizaram nesta quinta-feira (06) a greve geral, mais uma das muitas demonstrações populares contra o governo do presidente Maurício Macri desde que este assumiu o comando do país e iniciou a implementação de ajustes neoliberais.
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