Desde as primeiras horas da madrugada desta sexta-feira (28) a classe trabalhadora brasileira paralisou quase toda a sua atividade produtiva, do comércio, do transporte e dos serviços em geral.
[Eduardo Alves Siqueira] Para o dia 28 de abril de 2017 está marcada uma greve geral em todo o Brasil. A “reforma” da previdência e o projeto de terceirização, propostos pelo governo de Michel Temer e apoiados pela maioria do Congresso Nacional, motivaram sua convocação por parte dos sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais. Ainda não se sabe a amplitude que terá a greve, mas sua necessidade é indiscutível. Há 100 anos, em julho de 1917, eclodiram greves capitaneadas por anarquistas na cidade de São Paulo, que culminaram em uma greve geral que paralisou a capital, espalhando-se depois pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A última grande paralisação geral ocorreu nos anos 80, no auge do movimento operário. Muitos não compreendem o verdadeiro significado de uma greve geral, de uma paralisação de todos os setores conscientes da classe trabalhadora.
[Lilian Campelo] Diversas categorias de trabalhadores da região Norte do Brasil irão aderir à greve geral que será realizada nesta sexta-feira (28). A paralisação é uma forma de barrar as reformas da Previdência e Trabalhista do governo golpista de Michel Temer (PMDB) e que tramitam no Congresso Nacional.
Por 296 votos a favor e 177 contra, deputados corruptos delatados em escândalos de corrupção acabam de jogar nossos direitos trabalhistas no lixo, aprovando a reforma de Temer. A Câmara deverá votar agora 17 emendas ao projeto apresentado pelo relator Rogério marinho (PSDB-RN), que retira uma série de direitos garantidos atualmente pela CLT. É um dos maiores ataques à classe trabalhadora em anos, defendido por Temer e maioria na Câmara dos delatados, além de contar com o apoio de empresários milionários como o Prefeito de São Paulo, João Doria.
Trabalhadores e a população preparam um grande dia de Greve Geral no dia 28 de abril, sexta-feira próxima. Metalúrgicos, professores da rede estadual, dos municípios e da rede privada, os trabalhadores dos transportes, aeroviários, categorias do funcionalismo de todos os setores, entre outros, já aprovaram ou estão aprovando a paralisação nesse dia.
Veja aqui categorias e sindicatos que já manifestaram a adesão à paralisação nacional do dia 28 de abril contra as reformas de Temer.
[Rodrigo Gomes] A três dias da greve geral contra a 'reforma' da Previdência, a 'reforma' trabalhista e a terceirização irrestrita, propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB), dezenas de categorias de trabalhadores confirmam participação na paralisação de 28 de abril. O transporte coletivo por ônibus, metrô e trens será um dos setores com maior participação na mobilização, com paralisações já confirmadas na região metropolitana de São Paulo e mais 17 capitais. Bancários, urbanitários, servidores da saúde pública, professores, metalúrgicos e comerciários também confirmaram adesão à greve.
O povo brasileiro tem uma história. Muitas vezes, ignorada nos livros didáticos. A burguesia conta a sua a partir da sua perspectiva de classe dominante. Privilegia seus nomes, seus heróis, suas façanhas.
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