Trabalhadores italianos do setor de transporte participam hoje de várias greves convocadas por diferentes organizações sindicais.
[Golbery Lessa*] De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), há 2,7 milhões de caminhões no Brasil. Os caminhoneiros autônomos são proprietários de cerca de 70% desses veículos, e os 30% restantes estão no patrimônio das empresas de logística e das firmas de outros setores. Nas transportadoras trabalham 360 mil motoristas de carga (fonte: Caged) e os autônomos são 1,8 milhão de indivíduos. Portanto, a maioria dos caminhoneiros não é composta de assalariados. Esse fato aproxima em alguma medida as reivindicações dos autônomos das reivindicações das empresas do setor. Contudo, isso não significa que exista uma identidade fundamental de interesses entre os dois polos e menos ainda que os caminhoneiros sejam sempre manipulados pelos empresários, apesar de ambos agirem em alianças pontuais por diversas razões.
Os trabalhadores ferroviários da França cumprirão hoje uma jornada de manifestação nacional dirigida a rejeitar a reforma do setor impulsionada pelo governo, com ações previstas em todo o país.
[Rodrigo Gomes] Trabalhadores do transporte coletivo municipal e intermunicipal da região metropolitana de São Paulo confirmaram ao longo desta semana a adesão à greve geral do dia 28, contra o projeto de reforma da Previdência, contra a reforma trabalhista e a lei da terceirização, todas propostas pelo governo de Michel Temer. Vão ser paralisados os sistemas de transporte de 21 cidades, durante 24 horas.
"Passados seis meses, é claramente altura de começar a cobrar”, disse o sindicalista da Carris Manuel Leal, num plenário, em que participaram representantes desta transportadora rodoviária, da Carris Tur, da Carris Bus, do Metropolitano de Lisboa, da Transtejo e da Soflusa.
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