[Rodrigo] O presente trabalho tem como objetivo situar a imprensa como ferramenta de organização e mobilização da classe trabalhadora, tendo como problemática principal o uso dos jornais em uma formação marxista e no rito das tarefas do proletariado.
A ascenção de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América, dez anos depois da crise “financeira” de 2007-8, assinala a entrada de uma era de grandes turbulências, perigos extremos e, porventura, rasgadas oportunidades. A ansiedade da classe dirigente, perante a persistente baixa lucratividade, dá lugar a um estado de pânico agressivo. As rivalidades inter-imperialistas vão-se exacerbar. No “Ocidente”, será agora cada um por si e salve-se quem puder. Quanto às potências emergentes, as garantias de “destruição mútua assegurada” vão ser testadas até ao limite. A impulsividade e o erro de cálculo podem, em minutos, ter efeitos catastróficos. Falamos de guerra, sim. Económica, política, diplomática, informática, ecológica, ou, enfim, aquela que se prossegue por outros meios. Perante isto, as forças da humanidade livre, além das bandeiras da razão, da decência e da sustentabilidade, têm agora a importante bandeira da paz. Há aqui um certo déja vu histórico, é certo. Mas esta agora não é a paz garantida pelo aceno benfazejo de Estaline sobre as muralhas do Kremlin. É a nossa paz. É a nossa luta.
[Eduardo Vasco] Há cem anos começava o maior processo de transformação social já visto na história da humanidade. A Rússia, em meio à Primeira Guerra Mundial, com seus soldados morrendo no front, seus camponeses morrendo no campo e seus operários sobrevivendo como podiam na cidade, viu o czarismo entrar em crise e ser derrubado pela Revolução de Fevereiro.
[Afonso Teixeira Filho] O Estadão e seus articulistas procuram espantar o fantasma do comunismo às vésperas do centenário do acontecimento mais importante do século XX.
Um pedido de correção ou de contestação a uma reportagem, quando chega a uma editoria de um veículo de comunicação, deflagra quase sempre um processo de reações refratárias que se estende
Mesmo em um cenário de possível crise, no qual divide e disputa lugar com “notícias” vindas de todos os lugares, o jornalismo mantém uma centralidade como espaço público importante para decifrarmos o mundo.
Nas conversas de boteco, a mídia sempre é culpada por tudo o que é mal compreendido. Os que ganham o pão na TV, publicidade, cinema ou fazendo revistas – especialmente as femininas – sabem que quando a pauta da conversa é juventude hiper-sexualizada, eles serão os principais acusados. É um fato que, frente aos problemas da sociedade, é muito difícil discriminar a influência de uma fonte de informação sem considerar a contaminação por outras (lembro agora os outdoors da Playboy que todos os turistas que vinham a Brasil fotografavam como exemplo de exposição involuntária das belezas locais).
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