[Manlio Dinucci, Tradução do Coletivo Vila Vudu] O regime dos EUA faz crer que lutaria contra os jihadistas. Mas continua enviando armas, a partir da Europa "democrática" àqueles terroristas.
Muhammad Anam, um dos dirigentes do partido no poder no Iêmen, o Congresso Geral Popular, disse à Sputnik Árabe nesta quarta-feira (19) que os EUA estão aumentando a ajuda à coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita para influenciar a situação no Iêmen. Com o mesmo objetivo, os americanos deslocam militantes da Síria e do Iraque para o Iêmen.
Centenas de milhares de iemenitas assinalaram este domingo (26), em Saná, os dois anos da guerra de agressão saudita contra o seu país, com consequências devastadoras.
Dezenas de milhares de pessoas mobilizaram-se ontem, na capital do Iémen, em protesto contra a destrutiva campanha militar que a Arábia Saudita e seus aliados levam a cabo contra o país há quase dois anos.
Um bombardeio realizado por aviões da Aliança liderada pela Arábia Saudita contra uma casa na capital iemenita onde se realizava um velório causou a morte de nove civis.
Ao menos 16 civis foram assassinados por bombardeios lançados pelos Estados Unidos neste domingo (29) na província de Baida, região central do Iêmen.
Um ataque aéreo realizado pela coalizão liderada pela Arábia Saudita e Estados Unidos a uma escola primária no distrito de Nihm, a nordeste da capital Sanaa, nesta terça-feira (10), matou cinco pessoas, incluindo duas crianças, e deixou mais 13 feridas, segundo fontes médicas e militares.
O Governo do Reino Unido reconheceu, esta segunda-feira, que bombas de fragmentação de fabrico britânico eram usadas na guerra de agressão contra o Iémen pelos sauditas, um aliado a quem os britânicos vendem armas no valor de milhares de milhões de libras.
A guerra do Iémen junta de forma singular tragédia, hipocrisia e farsa. Primeiro, as vítimas: cerca de 10 mil, das quais 4 mil são civis. Em seguida vêm aqueles conselheiros anónimos britânicos e norte-americanos que parecem felizes em ir “ajudar” as matanças sauditas em funerais, mercados e outros alvos militares óbvios (para britânicos).
O secretário geral do movimento Hezbolah, Sayyed Hassan Nasrallah, acusou a Arábia Saudita de perpetrar uma ''catástrofe humana'' ao ''masacrar deliberadamente'' a civis durante um funeral na capital de Iêmen, destacou hoje o canal Al-Manar TV.
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