A cada nova oportunidade, a União Europeia aperfeiçoa o seu aparelho repressivo e alarga o seu âmbito de acção de vigilância. E ideias há muito rejeitadas, do controlo fronteiriço absoluto ao não menos absoluto acesso a comunicações e dados pessoais, acabam por se impor, transformando a UE num condomínio fechado onde toda a dissidência é um caso de polícia.
Tradução da página Café Socialista
O resultado do referendo britânico demonstra o descontentamento crescente da classe trabalhadora e das forças populares com a União Europeia e suas políticas antipovo. Contudo, essas forças têm que se desembaraçar das escolhas dos sectores e forças políticas da burguesia e assumir um carácter radical e anticapitalista.
[Rafael Silva] A Primeira Guerra Mundial, antes de acontecer, disse o filósofo Henri Bergson, era “ao mesmo tempo provável e impossível”. Depois de eclodida, entretanto, ela se mostrou absolutamente possível; e a sua probabilidade, apenas a limitação das análise conjunturais prévias. Conforme outro filósofo, Slavoj Žižek, “do ponto de vista retroativo o mesmo processo parece inteiramente determinado e necessário, sem abertura para alternativas”.
[Alejandro Acosta] Na quinta-feira, 23 de junho, no referendo sobre a saída da União Europeia (o Brexit), que aconteceu na Grã Bretanha, venceu a saída, o NÃO, com 51,9% dos votos contra 48,1%, contra as previsões dos institutos de pesquisa que levantavam o resultado oposto. A taxa de participação foi histórica, com 72,2%, a maior em votações desde 1992, com o recorde de 46,5 milhões de eleitores.
“O governo britânico não tem qualquer mandato para arrastar o norte da Irlanda para fora da UE, nem para voltar a levantar controlos fronteiriços entre o norte e o sul”, declarou o eurodeputad Matt Carthy, para que, “os interesses irlandeses estão a ser ativa e gravemente prejudicados pelas decisões tomadas em Inglaterra
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