Por Amélie Poinssot
Tradução Edmilson de Jesus
Wolfgang Streeck é uma voz dissonante na Alemanha. Autor de vários ensaios sobre análise social e economia, ele defende o fim da moeda única e já anunciou a morte do capitalismo. O Mediapart (periódico francês) falou com ele sobre o “modelo” alemão e a longevidade política de Angela Merkel, no Institut Max-Planck pour l’étude des sociétés, em Colônia, Alemanha, onde é professor.
[Nuno Afonso] O Conselho Europeu criou um grupo de trabalho específico para travar a nova Guerra Fria contra a Rússia, sabia que em pleno século XXI a União Europeia inclui desde Março de 2015 uma entidade cuja principal tarefa é analisar os textos e livros publicados, as opiniões emitidas e as relações pessoais dos cidadãos europeus para averiguar se serão "pró-russos", publicando duas vezes por semana um relatório com os nomes de habitantes de Estados membros da União Europeia com suspeitas de serem "agentes de propaganda" russa?
[Jean-Luc Mélenchon; Tradução do Coletivo Vila Vudu] As declarações de Donald Trump antes de tomar posse e depois, no discurso de posse, põem abaixo toda uma estratégia mundial e, principalmente, planos de todos esses países aliados ou incluídos no velho dispositivo. Doravante, China e Europa entram na alça de mira do presidente dos EUA. Ao provocar os europeus com sua aprovação do Brexit e o anúncio de que espera que outros países também deixem para trás a União Europeia, Trump disparou abençoado tiro de canhão contra a bonita fachada do tal "diálogo transatlântico". E ao denunciar a chanceler Merkel e o papel dela, de domínio sobre toda a UE, mostrou que o rei está nu e apanhando bem ali onde mais dói. Violência jamais vista nos anais da diplomacia internacional.
A concentração de capitais na zona euro incrementou a desigualdade entre os lares ricos e pobres devido ao descenso dos preços imobiliários, assinalou hoje o Banco Central Europeu (BCE).
A proposta foi apresentada aos líderes jihadistas que ainda combatem na Síria pela Ministra dos Negócios Estrangeiros da UE, Federica Mogherini (na foto). A proposta foi apresentada como mais vantajosa do que auxiliar ou criar condições para os refugiados que vêm para a Europa a fugir desta guerra. Depois de esbanjar 6€ mil milhões a financiar a Turquia, para impedirem os refugiados de chegar à Europa, a segunda ideia "brilhante" é dar dinheiro à ditadura de Assad e aos jihadistas para estes formarem o seu Califado...
[Russiepolitics; Tradução do Coletivo Vila Vudu] "Em resumo, a Europa acorda com medo: perdeu o hábito de se autogovernar e os atuais governantes sequer são capazes de governar alguma coisa. Alemanha começa a compreender a amplidão da mudança que pode acontecer e entra em pânico; a ministra da Defesa, totalmente histérica, praticamente insulta o novo presidente dos EUA, pela mídia."
O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, anunciou nesta quarta-feira no Parlamento Europeu em
As falsas alternativas que andam por aí são várias. Entre a austeridade e saída do euro com desvalorização da moeda. Entre esta UE ou o encerramento nacionalista. Entre oligarcas bruxelenses e nacionais, sempre num contexto antidemocrático.
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