Em Novembro de 2013, o parlamento escocês apresentou um referendo ao governo do Reino Unido para a independência da Escócia. O voto para finalizar esta decisão por parte do povo escocês ocorreu quase um ano depois da proposta ser apresentada ao governo britânico. Foi então a 18 de Setembro de 2014 que os escoceses votaram sobre a independência da Escócia do Reino Unido, uma decisão bastante renhida, com 55% dos votos a rejeitar a separação da Escócia doresto do Reino Único como um país independente, em muito justificado com interesse em manter a Escócia conectada à União Europeia. Com apenas 400 mil votos a definir a decisão final, esta votação foi a de maior adesão de sempre no Reino Unido, com 84.6% dos qualificados para votar terem comparecido no dia do voto.
A menos de 200 dias da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), prevista para o dia 29 de março de 2019, o descontentamento e a insegurança crescem nesse país, bem como a possibilidade da destituição de Thereza May e de um segundo referendo.
[Neil Clark, Tradução do Coletivo Vila Vudu] E bem quando você pensou que nada de mais ridículo poderia acontecer com as teorias da conspiração anti-Rússia ... aconteceu!
O pasado 23 de xuño, mentres en Francia a clase obreira enfrontaba a reforma laboral do goberno Hollande e a UE, en Gran Bretaña celebrábase un referendo para decidir se seguían na Unión.
[Pisani-Ferry] Mesmo os epígonos do sistema do capital, como é o caso de Jean Pisani-Ferry, têm dificuldade em esconder a frustração que a União Europeia e outras estruturas de domínio do capital monopolista provocam nos cidadãos.
[Thierry Meyssan] Enquanto a imprensa internacional procura meios para relançar a construção europeia sempre sem a Rússia, e agora sem o Reino Unido, Thierry Meyssan considera que nada mais poderá evitar o afundamento do sistema. Entretanto, sublinha ele, aquilo que está em jogo não é a União Europeia, em si mesma, mas o conjunto das instituições que permitem a dominação dos Estados Unidos no mundo e a própria integridade dos Estados Unidos.
[Michael Hudson] Os media nos Estados Unidos trataram a votação do Brexit contra a permanência na União Europeia (UE) como se fosse um "trumpismo" populista, uma votação inarticulada surgida da ignorância daqueles deixados para trás pela política de crescimento económico neoliberal.
[João Rodrigues] Peço desculpa ao leitor pelo título em inglês. Sei bem que o inglês e os anglicismos são uma praga evitável.
[Alejandro Acosta] A vitória do “Brexit”, o referendo pela saída da União Europeia, teve como base o aprofundamento da crise capitalista mundial. Mesmo que veja a ser revertido por meio de manipulações ou de novos acordos, o estrago já foi feito. O nacionalismo separatista voltou a se exacerbar, após os resultados do “Brexit” mostrarem que ele não triunfou na Escócia nem na Irlanda do Norte. O governo escocês já começou a se movimentar para a realização de um novo plebiscito pela separação do Reino Unido. Até no pacato País de Gales já começaram a ecoar vozes no mesmo sentido. Isso sem mencionar as pressões por referendos parecidos na Áustria, onde por muito pouco a extrema direita não triunfou nas recentes eleições presidenciais; na Polônia, onde a extrema direita já tem maioria parlamentar e controla a presidência da República; na Holanda; na Bélgica; nos países nórdicos; na Itália e, principalmente, na França, que representa um dos principais componentes da União Europeia, onde a extrema direita, agrupada na Frente Nacional, não para de crescer, enquanto a direita agrupada no novo Partido Republicano, reciclado por Nicolás Sarkozy, a partir da UMP, assumiu uma agenda política muito mais direitista.
O voto maioritário dos britânicos a favor do abandono da União Europeia foi um acto de democracia pura. Milhões de pessoas comuns recusaram-se a serem ameaçadas, intimidadas e descartadas pelo desrespeito descarado dos seus supostos líderes à frente dos principais partidos, dos negócios, da oligarquia bancária e dos media.
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