Com a aprovação da “reforma” trabalhista pela direita, a qual na prática acaba com a CLT, transferindo maior poder aos patrões, por meio do chamado negociado sobre o legislado, vai ser muito difícil que a maior parte dos sindicatos do país consigam manter as garantias trabalhistas por meio da negociações com os capitalistas.
[Teonilio Barba] No dia 31 de agosto a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, a PNAD Continua, do IBGE, apontou queda no número de desempregados no Brasil, que passou de 13,6% no primeiro trimestre de 2017, para 12,8% no segundo trimestre. O motivo da queda se dá pela contratação sem carteira assinada somado ao aumento no número de desempregados que agora trabalham por conta própria.
[Christian Duarte e Carlos Salas] Tem-se assistido a um duplo processo de desindustrialização no capitalismo desenvolvido e industrialização no capitalismo em desenvolvimento.
Trabalhadores e a população preparam um grande dia de Greve Geral no dia 28 de abril, sexta-feira próxima. Metalúrgicos, professores da rede estadual, dos municípios e da rede privada, os trabalhadores dos transportes, aeroviários, categorias do funcionalismo de todos os setores, entre outros, já aprovaram ou estão aprovando a paralisação nesse dia.
Veja aqui categorias e sindicatos que já manifestaram a adesão à paralisação nacional do dia 28 de abril contra as reformas de Temer.
[Rodrigo Gomes] A três dias da greve geral contra a 'reforma' da Previdência, a 'reforma' trabalhista e a terceirização irrestrita, propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB), dezenas de categorias de trabalhadores confirmam participação na paralisação de 28 de abril. O transporte coletivo por ônibus, metrô e trens será um dos setores com maior participação na mobilização, com paralisações já confirmadas na região metropolitana de São Paulo e mais 17 capitais. Bancários, urbanitários, servidores da saúde pública, professores, metalúrgicos e comerciários também confirmaram adesão à greve.
Entidades sindicais e populares estão se organizando para fazer uma grande greve geral no dia 28. O foco principal da movimentação diz respeito aos ataques proferidos pelo governo golpista de Temer às condições de vida da população em geral. Pautas como a liquidação da CLT, reforma da Previdência, o desmantelamento da Petrobrás, dentre várias outras, compõem um “pacote” da maldades a partir do golpe contra a Presidente Dilma Rousself. Ou seja, é preciso derrotar o golpe e suas medidas de conjunto. Isso só pode ser conseguido através da mobilização da classe operária.
A preparação para a greve geral para o dia 28 de abril, construída pelas centrais sindicais, frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Esquerda Socialista e diversos outros movimentos sociais já foi referendada em assembleia por categorias de trabalhadores, em todo o país. Em São Paulo, setores importantes como os do transporte, metalúrgicos, educadores, servidores federais, entre outros, já sinalizaram que irão parar. O protesto é contra as reformas do governo Temer (PMDB), como a Trabalhista, da Previdência, o projeto de terceirização, entre outras, que visam colocar as consequências das crises econômica e política nas costas dos trabalhadores e da juventude.
Em nova reunião realizada na manhã desta quinta-feira (13) na sede da Força Sindical, em Porto Alegre, a CUT-RS e centrais sindicais decidiram reforçar a unidade e formar o Comando da Greve Geral de 28 de abril para derrotar as reformas da Previdência e trabalhista, e a terceirização irrestrita do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). Por nenhum direito a menos! Estiveram presentes dirigentes da CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas.
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