[Gibran Jordão] As centrais sindicais oficialmente estão convocando mobilizações em todo o País para o dia 10 de agosto. Os principais fóruns do funcionalismo federal – FONASEFE e FONACATE – aderiram ao chamado. Reuniões nos estados começam a acontecer para organizar os primeiros passos para as mobilizações e o movimento começa a ganhar corpo. Há avanços em alguns setores, há atrasos em outros, mas a tarefa imediata tem que ser acelerar os preparativos. É preciso colocar tudo pra funcionar e as centrais sindicais precisam dar o exemplo e mobilizar de verdade para as atividades que estão sendo programadas e que envolve paralisações e manifestações de rua. A convocação não pode ser formal. Precisamos retomar as mobilizações contra Temer e suas reformas imediatamente.
Nesta sexta-feira (23), as centrais sindicais do País realizarão nova reunião para entrar em um acordo que possa concretizar o dia 30 de junho como dia de uma verdadeira greve geral que paralise milhões de trabalhadores contra as políticas antipopulares do governo golpista de Michel Temer, tais como as reformas trabalhista e previdenciária.
A CUT, demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo iniciam nesta terça-feira (20) o Junho de Lutas, uma jornada de manifestações, panfletagens e assembleias para informar a classe trabalhadora sobre os riscos de perda de direitos sociais, previdenciários e trabalhista.
Representantes das centrais se reuniram hoje (14), em São Paulo, para discutir os preparativos para o dia nacional de mobilização contra as reformas, marcado para a próxima terça-feira (20). Em São Paulo, haverá manifestação na Praça da Sé, a partir das 17h. Os dirigentes consideram a data uma espécie de "esquenta greve geral", apontando para o dia 30, indicativo para uma paralisação. E afirmam que estão em "alerta total" sobre a votação da "reforma" trabalhista no Senado. A data do dia 30 ainda pode sofrer alterações.
Em nova reunião na tarde desta segunda-feira (8), todas as centrais sindicais discutiram o calendário de lutas para barrar as reformas trabalhista, previdenciária e da terceirização, propostas pelo governo de Michel Temer.
[Alexandre Zambelli] A construção da greve geral no dia 28 de abril segue em forte ritmo de mobilização e organização. Em Belo Horizonte, vários sindicatos e movimentos aceleram esta construção através de assembleias e plenárias de base, com fim de organizar e deliberar sobre a paralisação geral.
Em reunião realizada na última terça-feira (11), na sede da CUT-Amapá, representantes da CUT e de outras centrais sindicais como Intersindical, CSP-Conlutas e CTB, além de movimentos sociais, de juventude e outras organizações populares discutiram propostas para a construção da grande greve geral do próximo dia 28. A luta será contra a reforma previdenciária, trabalhista e contra o golpe que destituiu Dilma Rousseff (PT), levando ao poder o atual presidente Michel Temer (PMDB).
A base de apoio de Michel Temer na Câmara dos Deputados anda em desacordo. Aprovar as reformas da Previdência Social e Trabalhista ainda no primeiro semestre tem se mostrado mais difícil na prática. As centrais de trabalhadores querem aumentar a pressão sobre os deputados e senadores com as mobilizações durante o mês de abril. Assembleias, plenárias, atos, panfletagens proliferam pelo país rumo à greve geral do dia 28 de abril.
A luta que se trava nesse momento contra o governo golpista, em crescente ascensão em todo o País neste momento, atinge quase que todos os setores da sociedade, mas principalmente aqueles que são os mais impactados pelas medidas dos usurpadores direitistas: os trabalhadores e as camadas exploradas do campo e da cidade.
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