A direita opositora ao governo de Nicolás Maduro não logrou êxito em seu chamado para uma greve geral de 24 horas nesta quinta-feira (20).
[Anisio Pires*] O bombardeio midiático construído sobre as dificuldades reais, embora induzidas, que se vivem na Venezuela (violência, escassez de produtos e inflação) tornou o nosso país o laboratório mundial da “pós-verdade”.
A escalada de agressões diplomáticas, econômicas e midiáticas contra a Revolução Bolivariana são as mesmas promovidas contra a Líbia, Ucrânia e nos anos 70 contra o Chile.
A Força Armada Nacional Bolivariana divulgou comunicado no qual rechaça as declarações intervencionistas dos Estados Unidos e da União Europeia, que buscam desestabilizar e derrubar o governo legítimo do presidente venezuelano Nicolás Maduro. A seguir, reproduzimos o comunicado, traduzido por Anisio Pires e revisado por Izar Fagundes.
[Anisio Pires*] No domingo 16 de julho aconteceu na Venezuela um fato histórico. Depois de mais de um ano de guerra econômica (inflação disparada e falta de produtos básicos) e de mais de três meses de ataques terroristas em várias cidades do país, o povo venezuelano participou de forma massiva de um ensaio eleitoral de caráter técnico que não era obrigatório! E no qual a rigor não estava se decidindo nada do ponto de vista concreto.
O Ensaio Eleitoral para a Assembleia Nacional Constituinte realizado neste domingo na Venezuela foi invisibilizado pelos meios de comunicação internacionais, que em contraposição dedicaram grandes espaços em suas primeiras páginas e portais na internet para a consulta organizada pela coligação antichavista.
Jorge Rodríguez, dirigente do PSUV, explicou, esta segunda-feira, que a consulta interna realizada pela oposição venezuelana, além de ilegal, fica marcada pela manipulação e a violação de princípios fundamentais num acto deste género.
A profunda crise política, económica e social na Venezuela exige a mais ampla unidade das forças revolucionárias e populares, que garanta uma vitória sobre o imperialismo e o fascismo.
A coligação antichavista que organizou uma consulta interna tipo plebiscito neste domingo, com três perguntas de não reconhecimento do governo democrático e suas instituições, assegurou em coletiva de imprensa que participaram 7.136.170 pessoas.
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