Na verdade, seria mais correto dizer que Olga Benário foi a Amada Garcia alemá, pois o assassinato da jovem comunista galega (de Mugardos) aconteceu cinco anos antes do que o da jovem comunista alemá.
Nos dous casos, os fascistas mantivérom-nas presas durante a gravidez para, umha vez nascidos o filho de Amada e a filha de Olga, serem ambas as militantes assassinadas. Amada Garcia fusilada no Castelo de Sam filipe, em Ferrol, na Galiza, e Olga Benário numha cámara de gás do campo de extermínio de Bernburg, na Alemanha.
Agora o historiador Bernardo Maiz apresenta o seu trabalho dedicado à jovem comunista mugardesa num ato organizado polo Ateneu Ferrolano, editado polas Edicións Embora, chancela local ferrolana.
No ato intervirám Miguel Toval, Xoán Rubia, Amada Toimil e o autor, Bernardo Maiz.
"Amada García e os seus arredores" é o título da obra de Bernardo Maiz, que afirma ter trabalhado na recuperaçom da Amada García "histórica, fidedigna, contextualizada, longe da ficçom, extraindo da documentaçom escrita, do rasto que deixou, só o que acredita como verdadeiro, que nom é o mais épico nem o mais tenro nem o mais dramático, aspetos estes quase sempre exagerados e inexatos."
Segundo o autor, "a história real supera a ficçom".
Bernardo Maiz Vázquez (1950), catedrático reformado, doutor em história, é reconhecido como recuperador do tempo histórico contemporáneo da Galiza e no estudo do património marítimo. Recebeu em 2010 o Prémio Manuel Murguia ao labor e Mérito Historiográfico da Associaçom Galega de Historiadores.
> Para saber mais da figura histórica de Amada Garcia, visita o seu verbete na Wikipédia.