Mas nestas jornadas querem achegar-se a conhecer com mais profundidade ao Outro México, o de abaixo, o que resiste e constrói desde as raízes indígenas dos povos, desde o assemblearismo e a comunalidade, desde a força das mulheres, desde a dignidade das persoas camponesas e da gente de abaixo em defesa dos seus territórios. Porque vivemos umha guerra global do capitalismo contra a humanidade e a mae Terra e de conhecer as lutas e resistências de outros povos surge a solidariedade e a aprendizagem mútua. E em México há multidom de processos de resistência e criaçom de poder popular ao redor do direito de autodeterminaçom dos povos indígenas. O mais forte e conhecido internacionalmente é o movimento zapatista, mas há muitos mais.
Este é o programa ao que convidam:
Outro México: Resistências, Comunalidade e Autogoverno
sexta-feira 17 de junho
19h 00 - Mesa redonda: Processos comunitários de Autogoverno Assemblear
Intervenhem: Juan Sosa Maldonado, líder comunitário zapoteco da serra sul de Oaxaca
Joán Evans do PT de Lousame
Luís Ramírez Trejo : Cherán, a invençom do impossível via Skype
21h 00 - Ceia - degustaçom de tacos e pinchos mexicanos a preços populares
22h 00 - Música de México da mao de Espalda Quemada DJ (García MC)
Projecçom de imagens de cartazes e muralismo mexicano actual como ferramenta de agitaçom política.
sábado 18 de junho
17h 00 - A arte como ferramenta de acçom política: projecçom audiovisuais e debate
18h 30 - Palestra-colóquio: Vida e organizaçom comunitária dos povos indígenas de Oaxaca. Resistências na defensa do território
Interveñen: Juan Sosa Maldonado e Leonor Peralta Castellanos, activistas zapotecos de Oaxaca, exilad@s na Galiza.
21h 00 - Ceia -degustaçom de tacos e pinchos mexicanos a preços populares
22h 00 - Encontro poético com Manolo Pipas, Concha Rousía, Arturo Vázquez e Iolanda Aldrei e música mexicana em vivo com Alejandro Nuricumbo e convidad@s
Quere-se aproveitar a presença ede compañeir@s de México, alguns em exílio forzoso, para conhecerem-se melhor, para platicar das suas e das nossas realidades, da arte como forma de luta política muito viva em México, da música da gente de abaixo que fala das suas lutas e das suas alegrias e como nom? para partilhar comida mexicana feita na Galiza. É por isso que durante dous dias contarám com palestras- colóquios, música, audiovisuais, poesia e gastronomia nas que contarám com pessoas comprometidas com esse outro México que conhecem de primeira mam.
A Gentalha do Pichel é umha associaçom cultural que desde hai mais de dez anos vem dinamizando a vida social e cultural da cidade compostelana. A comissom de meio natural da Gentalha trabalha, entre outros aspectos, na defesa, conhecimento do meio natural, na denuncia daquelas dinámicas de exploraçom que arrasam o território em benefício de quantos querem enriquecer-se empobrecendo o país e na procura de modos alternativos de relacionar-se com o entorno de forma respeitosa. Neste sentido som já varias as atividades coorganizadas com outros colectivos sociais, sindicais e ecologistas; conscientes de que partilhar experiencias, idéias e projectos suma forças e tece redes necessárias na defesa do território.