O Comité Intercentros da Corporaçom da Rádio-Televisom da Galiza (CRTVG) difundiu a sua solidariedade com "as compañeiras e compañeiros da Corporaçom Catalá de Meios Audiovisuals (CCMA), TV3 e Catalunya Ràdio", ameaçada pola anunciada aplicaçom de legislaçom ad hoc baseada no artigo 155 da Constituiçom monárquica espanhola de 1978.
A ameaça de controlo governativo por parte de Madrid contra os meios públicos cataláns é rejeitada polo pessoal da TVG e da Rádio Galega, que afirma "compartilhar os critérios dos conselhos profissionais dos meios públicos da Catalunha e do Comité de empresa de TV3", os quais julgárom a ameaça do 155 como sendo "um ataque direto, indigno e impudico à liberdade de expressom, de informaçom e de imprensa” naquele país. Os meios públicos cataláns representam, em opiniom do pessoal dos meios públicos galegos, umha garantía de respeito à diversidade cultural e lingüística, valores e direitos fundamentais que com a intervençom anunciada polo Estado espanhol ficarám em grave risco.
Estamos, afirmam as trabalhadoras e trabalhadores dos meios públicos galegos, perante "umha intolerável intervençom totalitária", que atenta contra o profissionalismo do pessoal de TV3 e Catalunya Rádio.
Lembremos que o PP, em conluio com o PSOE e Ciudadanos, estám à beira da aplicaçom de medidas extraordinárias e arbitrárias para tentar deter o legítimo exercício do direito de autodeterminaçom por parte do povo catalám, ocupando o controlo da comunicaçom social pública lugar de destaque na estratégia totalitária espanhola.
Pessoal e direçom de TV3 só reconhecem a autoridade do Parlament
O diretor de TV3, Vicent Sanchis, já confirmou que se submete unicamente às autoridades catalás, responsáveis pola lei que estabelece o funcionamento dos meios públicos. Em idêntico sentido se expressárom os trabalhadores e as trabalhadoras através da assembleia que formárom para a autodefesa em plena ofensiva de perseguiçom política por parte do Estado espanhol.