Duarte Abad, natural de Portosinho e corunhês de adoçom, começou o seu caminhar na causa galega nas fileiras de ERGA na décade de 80; integrou-se no Partido Comunista de Libertaçom Nacional e deu o salto à luita armada do EGPGC. Polo seu compromisso foi torturado e pagou treze anos de prisom, a maior parte dos quais dispersado em cadeias espanholas. A parte final da sua condena puido cumpri-la, com o resto de companheiros e companheiras, mais perto dos seus seres queridos.
Foi mais um membro dumha geraçom valente que pujo o melhor dos seus anos no empenho pola independência e o socialismo.
Trabalhador da hostelaria ou do peixe, doutorado em História especializado no Reino Suevo, estivo sempre presente desde a sua saída de prisom nos atos patrióticos, nomeadamente nas jornadas do 24 e 25 de Julho em Compostela.
Amável, humilde e solícito, nunca se negou a partilhar a sua experiência com as novas geraçons de militantes, leccionando palestras ou seminários quando foi requerido. A sua vida ativista ficou recolhida numha das entrevistas do livro coletivo ‘Palavras sem maiúsculas. Experiências militantes na Galiza (1975-2005)’, editado pola Escola Popular Galega.
Da equipa redatora do galizalivre só podemos dizer: obrigado Duarte. Fica-nos o teu recordo e o teu exemplo.