Na apresentaçom pública na praça das Pratarias, participárom representantes de Briga, Erguer, Galiza Nova, Isca! e Xeira, que afirmárom nom estarmos diante de um acaso nem de um gesto simbólico, mas de umha coincidência sobre a necessidade "de que muitas cousas mudem para que a nosa naçom, Galiza, saia adiante e o nosso povo tenha umha vida digna".
Especial referência ao fenómeno da emigraçom e aos seus efeitos na juventude, causada por um desemprego próximo dos 50% para essa faixa etária. A denúncia da exploraçom e precarizaçom laborais protagonizou também o ato público desta manhá em Compostela, ligando-as com a "estratégia capitalista" que quer "mao de obra barata que sustente as grandes multinacionais". TTIP e UE fôrom também situadas no alvo das críticas, assim como o efeito que as guerras imperialistas está a ter na maré de pessoas refugiadas que som maltratadas na Uniom Euorpeia, cúmplice nas causas que as expulsam dos seus países.
A cultura e o meio natural também fôrom referidas como causa para a rebeldia juvenil, bem como o sistema educativo e a LOMCE como entrave para a galeguizaçom e para um ensino público e de qualidade.
Nom faltou a referência à luita “que afeta metade da populaçom mundial, a luita das mulheres” e a afirmaçom feminista, que estará presente na manifestaçom juvenil de 24 de julho.
Além do mais, as e os jovens convocantes explicitárom a reclamaçom de liberdade para as pessoas independentistas presas por motivos políticos, que sofrem “leis injustas e represroras, leis que as dispersam e que nom só as fam sofrer a elas, como também a familiares e amizades.”
A conferência de imprensa concluiu com um apelo à juventude galega para se manifestar no domingo 24 de julho, às 20:00 horas, com saída da Alameda de Compostela, sob o lema “Galiza somos nós”.