A etiqueta #GalizaIsNotSpain começou a correr como a pólvora polo twitter desde a primeira hora da manhá deste 1º de setembro, convertendo-se em poucas horas na mais utilizada do Estado espanhol, posto que ocupou durante todo o dia.
Meios de comunicaçom galegos, cataláns e espanhóis nom pudérom deixar de refletir a inesperada irrupçom da "clássica" palavra de ordem do independentismo galego. Embora alguns o atribuíssem à "moda catalá", o certo é que há décadas que na Galiza se utiliza a frase "Galiza nom é Espanha" como declaraçom de princípios soberanista. De facto, já o velho "arredismo" dos anos 20 e 30 do século passado a utilizou no seu jornal A Fouce.
Agora, em plena era digital, o Twitter foi o novo palco de disputa pola soberania galega. O apoio maioritário dos twitteiros e twitteiras galegas viu-se incrementado por mensagens e RT solidários catalás, bascas, brasileiros, etc.
Em contra, principalmente elementos fascistas espanhóis, mas também o Partido Popular, que quijo contrarrestar propondo sem êxito um hashtag de campanha alternativo.
Curiosamente, no campo dos partidos galegos, quase nom houvo adesom à iniciativa. Anova-Em Maré e o BNG, em plena campanha eleitoral, evitárom participar, a primeira completamente e o segundo limitando-se a incluir o hashtag para replicar o tweet contrário do PP. Também as e os candidatos de ambas candidaturas ficárom fora da tendência twitteira.
Associaçons, coletivos sociais e pessoas do interior da Galiza e da emigraçom protagonizárom umha iniciativa sem precedentes na Galiza, que permitiu a difusom mundial da reivindicaçom independentista do nosso país, ou, em palavras do jornal espanhol "La Vanguardia", a "eclosom do independentismo galego". #GalizaIsNotSpain