Reunida no mês de junho, a Comissão Política do Comitê Central do Partido Comunista Revolucionário (PCR) decidiu pela realização, no fim deste ano, da primeira turma da Escola Nacional de Formação Política e Ideológica Manoel Lisboa. A escola reunirá durante 14 dias dois grupos de militantes, oriundos de diferentes regiões do país, para cumprir o conteúdo programático aprovado.
[Roberto Bitencourt da Silva] Considerações do experiente professor, sociólogo e cientista político Aluizio Alves Filho em torno do debate promovido pelo canal Futura, esta semana, acerca do projeto “Escola sem partido”. O debate envolveu o professor Fernando de Araujo Penna, da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, e o advogado Miguel Naggib, autor do projeto “Escola Sem Partido”.
[Rafael Silva] O que quer para o Brasil o Senador Magno Malta, do Partido da República, com o seu "Programa Escola sem Partido", Projeto de Lei do Senado (PLS nº 193 de 2016) cuja diretriz é a erradicação da crítica política na educação brasileira? Ora, cidadãos mais mal-educados politicamente, e portanto mais manipuláveis –e por que não dizer golpeáveis-, do que os que o país já tem em abundância. Com efeito, se já foi fácil para um bando de oligarcas corruptos dar um golpe de estado em um país semialfabetizado politicamente, imagina então em um analfabetizado estrategicamente desde o bê-a-bá.
[Jorge Nogueira] Me formei em 2012, em Licenciatura em Ciências Sociais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em quase cinco anos de graduação, não li um único texto de Paulo Freire na Faculdade de Educação, talvez porque a maioria dos docentes o considere ultrapassado. No Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) Karl Marx era saco de pancada da maioria dos professores de Ciência Política, Antropologia e Sociologia. Em boa parte do tempo eu reagia às calúnias proferidas por tais professores contra o pai do socialismo científico, o que me deixou marcado e possivelmente queimado para tentar um mestrado. Em uma cadeira de pesquisa recebi uma nota muito próxima de zero com o argumento de que o meu trabalho era “ideológico”. O tema gerador dessa censura mascarada de avaliação buscava versar sobre as impressões das populações que viveram nos países do chamado socialismo real sobre a restauração do capitalismo, como elas se sentiam e como comparavam os dois sistemas. A professora talvez não tenha gostado da opinião dos “nativos”. Inconformado, abri processo de revisão de conceito mas acabei tendo que mudar o tema do trabalho.
[Texto e Tradução por *João Guilherme e Catalina Britez] Esse texto é uma espécie de contraponto à proposta legislativa de nº 193/2016, de autoria do Senador Magno Malta (PR-ES), que proíbe manifestações ideológicas e político-partidárias por professores na sala de aula.
[Sandro Ari Andrade de Miranda*] “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens de educam entre si, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire)
A Unesco voltou a atribuir a Cuba o primeiro lugar no grau de compromisso com os seis objetivos marcados na região América Latina e Caribe para o período 2000-2015, na iniciativa Educação para Todos, promovida por esse organismo internacional em Dakar há 15 anos.
O salão nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ ficou lotado na manhã do dia 13 de julho.
Por Murilo Cleto
Tenho observado com muita preocupação a repercussão do vídeo (https://goo.gl/JhAv21) em que alunos de uma escola estadual de Curitiba aparecem parodiando a música “Baile de Favela” com conceitos marxistas como “ideologia”, “luta de classes” e “mais-valia”.
[Pedro Marim] Ministra de Finanças e Preços de Cuba, Lina Pedraza, informou na última sexta-feira (8), durante sessão plenária do Sétimo Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular, que 54% do orçamento do estado cubano foram aplicados em saúde e educação em 2015.
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