O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta terça-feira (05) que membros do governo dos Estados Unidos estiveram por trás das máfias dentro da empresa Petróleos de Venezuela (Pdvsa), que foram desarticuladas com o trabalho do Ministério Público (MP).
[Pepe Escobar, de Doha, Tradução da Vila Vudu] Rússia e Arábia Saudita estão em debate profundo sobre aumentar a produção de petróleo OPEP e não OPEP em 1 milhão de barris/dia para compensar a queda drástica na produção na Venezuela além de possíveis reduções depois que as novas sanções dos EUA contra o Irã entrarem em vigência em novembro.
[Elaine Tavares] A crise do desabastecimento por conta da greve dos caminhoneiros vai passando devagar, deixando marcas indeléveis. E as redes sociais seguem no interminável frisson de notícias falsas e de fabricação de realidades que vão se incorporando na mente de muita gente que não tem outra fonte de informação. E assim, a televisão – cujo comando está nas mãos de quatro famílias e uma igreja – e o facebook, vão moldando pensamentos e ações. Nessa ciranda, tanto as gentes da direita como as da esquerda vão gestando um caldo grosso de mentiras e desinformação. As redes viraram pântanos onde no mais das vezes só é possível se afogar.
O Brasil amanheceu nesta quarta-feira (30) com as refinarias, plataformas e terminais da Petrobras paralisados devido à greve de ao menos 72 horas decretada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Apesar da enorme campanha da imprensa golpista pelo fim da greve dos caminhoneiros, a mobilização continua, com milhares de governo se opondo às manobras do governo Temer de encenar que atendeu a todas as reivindicações da categoria, quando isso nem de longe reflete a realidade.
[Antônio Carlos Silva] O decreto de intervenção das Forças Armadas contra a greve dos caminhoneiros na tarde da última sexta-feira, dia 25, evidenciou ainda mais o verdadeiro caos que o regime golpista vem impondo ao País, mas fracassou.
[Leandro Lanfredi] Temer colocou as Forças Armadas para desbloquear estradas e refinarias em todo país, dando um salto autoritário na maneira de resolver a crise dos combustíveis que está desabastecendo todas cidades. Os combustíveis mais usados pela população e não pelas empresas de transporte seguirão caríssimos, o acordo não toca nada no preço abusivo da gasolina e gás de cozinha. Sua resposta autoritária tenta impor um ponto final na situação e terminar a crise com o acordo que ele firmou ontem com lideranças patronais e sindicais dos caminhoneiros.
A CUT apoia a paralisação nacional dos caminhoneiros, que estão realizando um movimento legítimo e justo pela redução dos preços do óleo diesel, e exige que o governo mude sua política de preços dos combustíveis que tem provocado aumentos abusivos também no gás de cozinha e na gasolina.
O PCB vem a público manifestar sua solidariedade à greve dos caminhoneiros. Diferentemente das manifestações em 2015, hegemonizadas por interesses patronais, as reivindicações dos caminhoneiros são justas e em sintonia com os interesses da classe trabalhadora. Embora existam interesses patronais e midiáticos que tentam se aproveitar do movimento através de pautas para diminuir seus custos como a retirada do PIS Cofins, um importante imposto que financia a seguridade social, no essencial a pauta dos caminhoneiros se baseia no protesto contra a alta dos preços que atinge diretamente a população como um todo.
[João Jorge Pimenta] Muitos dos mais corajosos militantes da luta contra o golpe saíram em público denunciando a greve dos caminhoneiros como um lockout, ou uma provocação para um golpe, denunciando-os como elementos de extrema-direita e relembrando o papel desprezível que eles fizeram no golpe contra Dilma.
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