As principais cidades e vilas da Catalunha vivêrom grandes mobilizaçons com dezenas de milhares de cataláns e catalás a reclamar o direito a votar a autodeterminaçom nos termos fixados polo Parlamento catalám por maioria absoluta.
O Estado espanhol tivo umha importante resposta nas ruas à sua operaçom com Guarda Civil (corpo militar) e Polícia Nacional, detendo altos cargos do executivo independentista catalám. Umha operaçom coordenada polo Governo, as polícias, o poder judicial e os grandes media propagandísticos ao serviço do poder espanhol.
Barcelona, Lleida, Tarragona, Sabadell, Girona, Terrassa, Vic, Mataró... mas também noutras localidades dos Países Cataláns: Valência, Alacante, Palma de Maiorca, Castelhó, Perpinhá... vivèrom importantes mobilizaçons contra a ofensiva repressiva com que o Estado espanhol quijo paralisar de vez o referendo de 1 de outubro.
Significativa também a concentraçom às portas da sede da CUP, que a polícia espanhola pretendia assaltar e, durante todo o dia, foi incapaz, até acabar por desistir, perante a multitudinária barreira humana em apoio à esquerda independentista.
Os media do regime espanhol e o presidente Rajoi anunciárom no fim da tarde a total impossibilidade de se realizar o referendo, umha vez que tinham sido detidos os responsáveis da sua logística, anulado o programa informático da votaçom e contagem de votos, requisadas as comunicaçons aos membros das mesas...
Entretanto, o executivo catalám compareceu a primeira hora da tarde para denunciar a suspensom nom declarada da autonomia catalá e a vontade firme de continuar avante com os planos democraticamente decididos polas instituiçons autonómicas da Catalunha para ultrapassar os limites impostos por Espanha.
Contrariamente aos meios espanhóis, os media internacionais difundírom a violência institucional imposta polo Estado espanhol contra a autodeterminaçom do povo catalám.
Dezenas de milhares de pessoas continuárom as ruas até altas horas da madrugada. No dia seguinte, a campanha do referndo continua, à espera de novos passos que podam garantir, como reclama o povo catalám, a realizaçom do referendo de autodeterminaçom.
É imprescindível ter em conta que na Catalunha estám a acontecer nos últimos anos as maiores manifestaçons do continente europeu das últimas décadas.... e nom param.
Solidariedade na Galiza e noutros povos
Centenas de pessoas concentrárom-se em diferentes cidades da Galiza, como o Diário Liberdade anunciou onte. Compostela registou a maior, que se tornou manifestaçom com umhas mil pessoas. Centenas em Ferrol, Lugo, Vigo, Corunha, Ponte Vedra... reivindicárom o direito do povo catalám à sua autodeterminaçom.
Também no País Basco, Andaluzia, Aragom, Astúries e algumhas localidades castelhanas houvo mobilizaçons de apoio ao povo catalám contra a violência do Estado espanhol.