"O circo das eleições autárquicas desceu à cidade"
Assim intitula a PLP o seu texto "de agitação" para promover a abstenção "ativa, consciente e combatente" nas eleições autárquicas que decorrerão a 1 de outubro. "Cheira a cargos, tachos, empregos para a família e adjudicações às empresas dos amigos", diz a PLP num texto em que lembram que "o circo (...) custa em suvenções estatais milhões de euros" e que "a vitória dos candidatos dócies e que não ponham o regime em causa" está garantida graças ao "monopólio mediático dos partidos de sempre, num exercício evidente de manipulação de consciências".
Frente a isso, a PLP não irá "votar nos palhaços", e será "para estar nas ruas a organizar as classes trabalhadoras, pelas suas mãos" sem o que a Plataforma considera "intermediários que vivem assolapados nas estruturas partidárias do estado burguês". A PLP espera assim lutar "contra o desemprego, a precariedade, os baixos salários e pensões, contra o esbulho dos impostos pagos por quem trabalha em subsídios de toda a ordem para pequenos, médios e grandes patrões".
O coletivo propõe um "boicote às eleições autárquicas" para, portanto, "organizar o que realmente interessa: o derrube do circo burguês".