A Revolução de Outubro, cujo aniversário hoje se assinala, marcou o século XX e a luta dos trabalhadores e dos povos, concretizando a aspiração secular do homem - a sua libertação social e humana.
[Ralph Miliband, Tradução de Alejandro Garcia] Marx famosamente proclamou a necessidade de “esmagar” o estado burguês. Mas o que significa isso na prática? Se o nosso objectivo é um socialismo democrático e não burocrático então por que tipo de estado nos devemos esforçar?
Discurso de José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Comitê Central do Partido e vice-Presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, no ato político-cultural pelo ensejo do Centenário da Grande Revolução Socialista de outubro, realizado no Teatro Karl Marx, Havana, em 7 de novembro de 2017:
[John Catalinotto*, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Quando terminou o malsucedido levante de trabalhadores e marinheiros em Petrogrado (São Petersburgo) em julho de 1917, quase todos os líderes do Partido Bolchevique estavam presos ou escondidos, massacrados como agentes do imperialismo alemão. Mas poucos meses depois, o mesmo partido bolchevique já estava posicionado para tomar o poder para a classe trabalhadora.
O Coliseu dos Recreios tingiu-se de vermelho na noite de 7 de Novembro para o comício do PCP evocativo do centenário da Revolução de Outubro, acontecimento maior da luta dos explorados pela sua emancipação e exemplo e estímulo para a luta, que continua, pelo socialismo e o comunismo.
Diante da Revolução Russa, o marxismo revolucionário de hoje não tem alternativa a não ser enfrentar o problema da transição, debruçar-se sobre os acontecimentos e compreender as determinações que conduziram ao desfecho distinto daquele que se esperava.
[Manuel Raposo] “O principal erro que os revolucionários podem cometer é o de olhar para trás, para as revoluções do passado, quando a vida traz tantos elementos novos que é necessário incorporar na cadeia geral dos acontecimentos.” (Lenine, Abril de 1917)
[Heitor Cesar Ribeiro de Oliveira] “O Estado é o produto e a manifestação do caráter inconciliável das contradições de classe. O Estado surge precisamente onde, quando e na medida em que as contradições de classe objetivamente não podem ser conciliadas. E inversamente: a existência do Estado prova que as contradições de classe são inconciliáveis.” Friedrich Engels. A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado.
"Se a produção capitalista gera um mercado suficiente para si, a acumulação capitalista (considerada objetivamente) éum processo ilimitado...
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